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Mostrando postagens de agosto, 2012

TEMPO DE MENINO- DOMINGOS PELEGRINI

Nas cinco histórias reunidas em TEMPO DE MENINO há um claro tom de nostalgia e o delicioso   sabor de descoberta do mundo. São importantes episódios que, mesclando graça, ternura, ingenuidade e amargura, falam daquele tempo fascinante em que a criança começa a perceber um mundo novo: o mundo dos adultos. TEMPO DE MENINO traz a marca de um autor que sabe contar histórias, de modo fácil e envolvente. Ao relatar experiências importantes na vida de qualquer garoto, Domingos Pellegrini vai revelando a complexidade das relações humanas envolvidas em situações aparentemente banais. Um livro que, por certo, vai permitir ao leitor viver e reviver todo o encantamento do seu tempo de menino. Em cinco contos, o autor reconstitui emoções vividas por alguém que - na infância ou juventude - descobre o mundo.   Em Tempo de Menino, Pellegrini afirma em entrevista à editora que publicou a obra, como as lembranças da infância, dos desentendimentos dos pais, do lado pessoal de uma forma ge

Obra Vestibular UNICENTRO: Muitas Vozes -Ferreira Gullar

Escrito em 1999,   Muitas Vozes é um conjunto de 54 poemas independentes com forte traço memorialístico, que foge a qualquer classificação literária. A obra resgata a polifonia do autor ao longo de sua trajetória como poeta, o que explica as muitas vozes do título.   Mais do que em outros livros, Gullar evoca imagens cotidianas ao mesmo tempo em que faz questionamentos existenciais e explicita sua visão de mundo. O autor pertence ao Modernismo da chamada Geração de 45, caracterizada pelo experimentalismo linguístico e formal, preocupação social e a valorização do raciocínio e do trabalho artesanal do poeta. Autenticidade, lirismo e referências autobiográficas são marcas fortes do autor neste livro. Os poemas   retratam a morte, vida, infância e sexo. Temas Desejo, erotismo (no poema Coito), expressão da morte da esposa (em Thereza), sexo (Definição da moça), a dualidade entre barulho e silêncio (Nasce o poeta e Evocação do silêncio), família (Filhos), figuras políticas (

Obra Vestibular da UNICENTRO: Jangada de Pedra- José Saramago

           Obra publicada em 1986, José Saramago  narra uma série de acontecimentos fantásticos que trata da separação da Península Ibérica que navega à deriva no Atlântico, indo inicialmente em direção aos Açores. Dividida em 23 capítulos, a obra preserva o português lusitano  destacando-se expressões populares típicas de Portugal. O autor se utiliza de períodos e parágrafos muito. Há uma total  eliminação dos sinais de pontuação (usando predominantemente a vírgula e o ponto). O romance se inicia com a narração de alguns casos insólitos: Joana Carda e a vara de negrilho, Joaquim Sassa e o arremesso de uma pedra ao mar, José Anaiço e os estorninhos, Pedro Orce e o tremor da terra e Maria Guavaira e o fio de lã, onde são interligados mais adiante na narrativa.  O elemento desencadeador da história está centrado na ação desses cinco personagens que se encontram em locais diferentes, quatro em Portugal e um na Espanha: Em Portugal, com Joana Carda riscando o chão com uma vara d

Obras vestibular UNICENTRO: O Rei da Vela- Oswald de Andrade

O Rei da Vela , peça de Oswald de Andrade, é uma obra representativa da década de 30. A peça é considerada o primeiro texto modernista para teatro. O texto de Oswald de Andrade trata com enfoque marxista a sociedade decadente, com a linguagem e o humor típicos do modernismo. Escrito a partir de 1933, depois da crise mundial de 1929, da Revolução de 30 e da Revolução Constitucionalista de 32, o texto manifesta a imensa amargura de Oswald, forçado a percorrer infindáveis escritórios de agiotagem para equilibrar-se financeiramente. Esse seu contato forçado com agiotas foi, provavelmente, a causa da caracterização de um agiota como Rei da Vela. O texto supera a experiência pessoal de Oswald: fornece, sem falsas sutilezas, os mecanismos da engrenagem em que se baseia o esquema socioeconômico do país. Pelo seu caráter pouco convencional, só foi levada a cena trinta anos depois, integrando o movimento tropicalista. Constitui-se num marco para a cultura brasileira, desencadeador do movim

Vestibular UNICENTRO - Melhores Crônicas: Rachel de Queiroz

A coletânea apresenta crônicas de seis livros diferentes: A donzela e a Moura Torta (1948), 100 crônicas escolhidas (1958), O caçador de tatu (1967), As terras ásperas (1993), O homem e o tempo (1995) e Falso mar, falso mundo (2002). São 71 crônicas selecionadas dos seis livros. As crônicas de Rachel de Queiroz, sabe-se que a autora, por conta de suas experiências de vida e de sua formação política, procurou tratar de temática social, seja para tratar das questões da seca, seja para falar da difícil vida do trabalhador comum no Brasil. Mas vai além disso ao tratar dos aspectos cotidianos e de sua vida pessoal, cuja reflexão ultrapassa a mera subjetividade, pois aborda assuntos de ordem literária, questões relacionadas à tradição e à modernidade, bem como fatos do cotidiano que a autora teria vivenciado. Em “O Catalão”, a história de um mestre-curtidor que trabalhava para o pai dela. Tal mestre fez parte do seu imaginário infantil e mais tarde veio a saber que ele morrera luta

A ROSA DO POVO

Obras vestibular UNICENTRO: A Rosa do povo: Carlos Drummond de Andrade Nincia Cecília Ribas Borges Teixeira Cinquenta e cinco poemas compõem a obra "A Rosa do Povo", que foi escrita por Carlos Drummond de Andrade entre os anos de 1943 e 1945. É o mais longo de seus livros de poemas. O próprio título do poema já traz uma simbologia: uma rosa nasce para o povo, será a poesia para o coletivo? Para tentar saber, vale a pena ler o poema "A flor e a náusea” Poesia da fase "eu menor que o mundo", toma como tema a política, a guerra e o sofrimento do homem. Desabrocha o "sentimento do mundo", traduzido pela solidão e na impotência do homem, diante de um mundo frio e mecânico, que o reduz a um objeto. obra é a mais extensa de todas as obras de Carlos Drummond de Andrade, composta por 55 poemas. Os versos, geralmente curtos das obras inaugurais, tornam-se mais longos . Há um predomínio do verso livre (métrica irregular) e do verso bran