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Mostrando postagens de junho, 2017
                  William Butler Yeats    Ontem foi aniversário de nosso grande poeta e escritor, Machado de Assis, 178 anos desde que veio ao mundo. Mas hoje vamos falar de um outro poeta, também nascido em junho, posto que de Machado de Assis muitos devem saber em nosso meio e no país, ao contrário desse outro. Estamos falando do poeta irlandês William Butler Yeats (1865-1939). Ele nasceu em meio a uma minoria protestante anglo-irlandesa que havia controlado a católica Irlanda social, econômica e polititcamente desde o século XVII, pelo menos. Também viveu 14 anos de sua juventude em Londres. Todavia, ele manteve suas raízes culturais irlandesas, afirmando sua identidade não como inglesa, mas irlandesa, inclusive no campo literário, onde trabalhou com as lendas e heróis nacionais.    Yeats é um dos grandes nomes da poesia de língua inglesa dos tempos modernos, bem como da Irlanda. Foi também um intelectual engajado na causa nacional, quando os irladeses ainda estão sob domíni
Carolina Maria de Jesus            Desconhecida para muita gente porém muito importante para nossa literatura,nascida em Minas Gerais, mais precisamente em Sacramento,  Carolina Maria de Jesus catadora de lixo, escrevia sobre seu cotidiano e pensamentos em cadernos encontrados no lixo, esses que viraram um diário onde Carolina descrevia seus pensamentos, sobre seu cotidiano, a desigualdade, e as coisas que compõe a condição humana. Os erros gramaticais, livres de edição, talvez para mostrar o valor de seu conteúdo mesmo fora da norma culta, nos trazem uma literatura única.           Quarto de despejo foi seu maior sucesso, porém é um material difícil de ser encontrado em livrarias, mesmo Carolina sendo uma das escritoras brasileiras mais expressivas, sendo traduzida para mais de dez idiomas.           Em todo o material escrito por Maria (seis romances, cerca de 67 crônicas e mais de cem poemas, além é claro de "Quarto de despejo") vemos claramente sua opinião do mun
          William Shakespeare escreveu sonetos durante o apogeu do gênero, pois em 1598 Francis Meres, em seu Palladis Tamia: Wit´s Treasury elogiou Shakespeare e seus: “sonetos açucarados entre seus amigos particulares.” Mesmo se eles não estivessem impressos até o momento, nós sabemos que eles circulavam em manuscritos entre os conhecedores e mereciam respeito. Shakespeare pode de fato ter preferido postergar a publicação de seus sonetos, não por alguma indiferença dos seus valores literários, mas por um desejo de não parecer muito profissional. Os que “faziam a corte” da Renascença Inglesa, aqueles cavalheiros que as realizações supostamente incluíam a versificação, olhavam para a escrita de poesia com uma evocação designada para entreter um companheiro ou para cortejar uma dama. A publicação não era muito polida, e muito desses autores apresentavam consternação quando seus versos eram pirateados na impressão. Abaixo, o Soneto de n° 88 de William Shakespeare, publicado em 1609.

Sejamos Todos Feministas por Chimamanda Ngozi Adichie

“Sejamos Todos Feministas” Por Chimammanda Adichie Em seu discurso “Sejamos todos feministas”, lançado em e-book pela Companhia das Letras, a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie relata suas experiências sobre a questão do feminismo. A escritora relata que foi definida como “feminista” pela primeira vez em uma discussão com um amigo quando tinha apenas 14 anos, e que não foi um elogio. No momento ela desconhecia o conceito do termo feminista, mas logo que chegou em sua casa foi buscar o significado no dicionário. Não adiantou terem colado tantos pesos negativos para afastar Chimamanda do feminismo. Ela está mais preocupada em desconstruir essa sociedade que ensina que homens são superiores as mulheres.  Com o passar dos anos e com a publicação de seus romances, Chimammanda foi considerada pelos críticos como uma autora feminista.  A autora coloca em debate, através de seus romances, a questão da desigualdade de gênero. Ela defende que a sociedade deve repensar