A partir do
século XIX, a pintura passou a se desenvolver no Paraná, incentivada por
pintores como o imigrante norueguês Alfredo Andersen, e Guido Viaro, o segundo vindo
da Itália. Ambos dedicaram-se ao ensino das artes visuais, além de
pintarem suas obras inspiradas principalmente nas paisagens e temas do
cotidiano paranaense. Responsáveis também pela formação de novas
gerações de artistas no estado, como o exemplo de Lange Morretes,
Gustavo Kopp e Theodoro de Bona, todos nascidos no Paraná.
Alfredo
Andersen, apesar de norueguês, viveu muitos anos em Curitiba e Paranaguá, e
ainda hoje é tipo como o pai da pintura paranaense. Foi ele o primeiro artista
plástico atuar profissionalmente e a incentivar o ensino das artes puras no
estado. Ele se envolveu de forma muito intensa com a sociedade paranaense da
época em que viveu, registrando sua história e cultura.
Rogério
Dias, outro grande exemplo, sempre foi autodidata, sua trajetória artística tem
sido uma soma de anos de paciente e incessante pesquisa. Dono de um processo nativo,
muito a frente de seu tempo, demonstrou sempre a sua genialidade em tudo aquilo
que fez.
Com clareza
e ao mesmo tempo irreverência, sua arte derruba regras se tornando lúdica,
singela e genial. É considerado pela crítica, um dos maiores e mais completos artistas
contemporâneos do Brasil.
Contribuíram
também para o desenvolvimento da pintura no estado os pintores Poty
Lazzarotto e Miguel Bakun, naturais do Paraná. O primeiro, também
desenhista e ilustrador, se destacou com a pintura de painéis que
estão espalhados por diversas cidades do Brasil e também do exterior. Bakun,
pioneiro do modernismo no Paraná, foi muitas vezes comparado ao pintor holandês
Van Gogh, tanto por suas obras quanto por seu temperamento melancólico.
Fontes
Imagem 1 - Alfredo Andersen
Imagem 2 - Rogério Dias
Porque colocam pouco detalhe
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