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Mostrando postagens de abril, 2011

Dessa vez não é só blá blá blá

Felipe Neto, famoso principalmente na internet por ser autor de vídeos críticos e sem censura, está sendo alvo de mais uma polêmica. Essa semana ele resolveu criar um protesto contra a cobrança abusiva de impostos no Brasil, em cima de produtos importados. Ele mais uma vez rasga o verbo contra políticos, e dessa vez lançou um protesto sério que já conta com a participação de mais de 144 mil pessoas. O começo da manifestação (pra não perder o costume) foi em seu mais novo vídeo, que inclusive está listado no Youtube como um dos mais populares da semana. Dá só uma olhada na revolta do garoto: A maioria tem achado a iniciativa legal e tudo mais, mas é claro que há quem seja contra. Na verdade não contra a ideia, mas algumas pessoas tem indagado o próprio Felipe Neto, que vende em seu site camisetas temáticas a 40 reais cada. (Não é todo mundo que tem 40 pila pra dar numa camiseta, né?!) Outros criticam o fato de ele estar citando itens que não são de primeira necessidade. Os videogames,

Uma trilogia que não sai de moda

Envolvente e cativante são apenas duas entre tantas qualidades que podem definir a trilogia do Poderoso Chefão, dirigido por Francis Ford Coppola, a mais premiada de todos os tempos, que nunca foge das locadores, dos lançamentos e relançamentos em DVD e agora em Blue Ray. Os três filmes são baseados num livro de Mario Puzo, The Goddather , que no Brasil ficou mais conhecido como O Poderoso Chefão , em vez da tradução que quer dizer padrinho. A trilogia começa com a história da mais poderosa família da máfia de Nova Iorque e Nova Jersey, os “Corleone”, que, liderados por Vito Corleone (Marlon Brando), se desentendem com outros clãs, dando início a uma guerra entre os mafiosos. Quando o chefe Colerone fica debilitado, Michael Corleone (Al Pacino), seu filho mais novo, assume o controle. Após o falecimento de seu pai, Michael trama o assassinato dos líderes das principais organizações mafiosas, para que os Corleone voltem a ter o controle do crime organizado. Na sequência,

Hábito ou prazer?

Falando em “aprender” a ler, a psicóloga Roseli Sayão questionou ontem no caderno Equilíbrio, da Folha de São Paulo, sobre o tal do hábito da leitura. Afinal, queremos que as crianças leiam por prazer ou por costume ? -------------------------------------------------------------------------------- 'Criar o hábito da leitura' já perdeu o sentido. Queremos que as crianças leiam por prazer ou por costume? -------------------------------------------------------------------------------- ROSELY SAYÃO CRIANÇA PODE adorar livros e histórias, desde que os adultos não atrapalhem. E como temos atrapalhado o que poderia ser uma verdadeira paixão pelos livros! Ler é bom, precisamos formar leitores, a vida sem a literatura não teria graça, temos de incentivar o hábito da leitura nas crianças e nos jovens etc. Afirmações como essas brotam da boca de pais e de professores assim, sem mais nem menos. Temos gosto em pegar frases e repeti-las muito, até que elas percam seu sentido, não é verda

O que seria de nós mulheres sem os homens?

Já imaginaram a vida sem um pai, um irmão, um tio engraçado, um avô que conta histórias, um namorado, um melhor amigo? Qual seria a graça em não discutir pra tirar do jogo de futebol e colocar na novela? Pra quem você se arrumaria, ligaria, por quem você correria e choraria? De quem você ia sentir aquele perfume marcante, aquele beijo inesquecível, aquele abraço que faz você se sentir como uma criança perdida nas nuvens? Ao contrário do que todas nós vivemos dizendo, nós precisamos dos homens sim! Ora, muitas das coisas que fazemos são por eles, são pra eles! Não tem porque negar, precisamos deles tanto quanto eles precisam de nós. Aí vem aquela regrinha básica: é o jeito! É claro que sempre haverá uma briguinha aqui, outra ali, mas isso é o que há de mais normal e há quem diga que uma briguinha é sempre bom. A verdade é que as mulheres sempre vão se encantar pelo jeito dos homens, seja o jeito atrapalhado de cozinhar, o jeito sério como se vestem e agem no trabalho, o je

Você tem fome de quê?

Todas as pessoas, em sã consciência, ficam indignadas com a fome que assola o mundo e também o Brasil. Estatísticas dão conta de que um terço da população brasileira é mal nutrida, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida. Herbert de Souza, o Betinho, afirmou que “Quando uma pessoa chega a não ter o que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado .” É a morte em vida. Instaura-se , dessa forma, uma grande contradição, pois sendo o Brasil o quinto país em extensão territorial com 8,5 milhões de hectares de terras e que produz 70 milhões de toneladas de grãos, é de se escandalizar com o número crescente e gigantesco de miseráveis famintos. Por outro lado, surgem as “fomes” geradas no seio da modernidade, a fome de conhecimento, de carinho, de justiça, de prazer. Esse tipo de fome vem mascarado, por isso é tão perigoso. Não que a carência de alimentos não seja, mas ela está diante dos olhos de todos que veem e enxergam. A fome a que se refere é a que nasce da angústia

Há coisas que não se pode esquecer

Há tanto o que se falar sobre literatura... grandes obras, grandes autores, e é nesse mesmo contexto que dedico esse texto ao excelente livro de Kim Edwards, O Guardião de Memórias, essa magnífica obra apesar de se tratar de uma ficção é tão rica em detalhes que é difícil não mergulhar nela e visualizar seus personagens, imaginando se alguma vez tal história realmente não aconteceu. O livro conta sobre a vida do médico, dr. Henry, que após sua esposa dar a luz a gêmeos, um menino saudável e uma menina com Síndrome de Down, resolve entregar a menina a adoção motivado pela dor e sofrimento que guardava do seu passado, mas a ausência da filha cercada de mentiras por ele criadas acabou por destruir sua vida e sua família. A história começa a ser contada no ano de 1964, o desconhecimento e ignorância da doença ainda existia. O livro conta sobre duas famílias paralelas, a de Henry e de Caroline, mãe adotiva de Phoebe: de um lado o desprezo, amargura e vazio de uma vida que a mentira co

Ao nosso redor

Meu desejo é viajar pelo mundo e conhecer os lugares que marcaram nossa história. Viajaria a Jerusalém, e conheceria o lugar em que Jesus Cristo caminhou para entregar sua vida para salvar a humanidade. Iria ao Iraque e abraçaria os filhos da guerra. Em Boston, sentiria a poder e tensão à procura de soluções. No Haiti, veria nos rostos um pedido de ajuda, sem mais tanta esperança. No Japão sentiria a força de um povo lutando para se reerguer. No Brasil, encontraria a hospitalidade e uma felicidade sem explicação, num povo lutador e amante da vida, nele visitaria as favelas do Rio e veria a esperança começando a brotar, visitaria a escola de Realengo, pararia a sua frente, respiraria fundo tentando entender o inexplicável. Cada rosto, cada sorriso, uma marca, uma lembrança impregnada na nossa mente nos lembrando de onde viemos, quem somos, o que fizemos e o que ainda está nas nossas mãos.

Eu falo é de saudade...

Aquela que chega de repente quando você apaga a luz antes de dormir, que faz parar o olhar no nada e cria uma imagem inexistente. Aquela saudade que abre um buraco no peito, que molha os olhos. Saudade existe aos montes; saudade de uma fruta de estação, de dançar na chuva, de ouvir aquela música que você ouviu na trilha sonora de um filme e não sabia nem o nome da música, nem do cantor, saudade da casa na árvore que nunca foi feita, de uma viagem pra praia, das férias na casa da avó brincando o dia inteiro, daquele cachorrinho lindo que você ganhou no aniversário e ele morreu dois anos depois, lembra-se de quanto você chorou? Estas saudades doem não da mesma forma que bater o dedinho do pé no canto da mesa ou cair de bicicleta. Saudade dói, mas não se sabe aonde, se soubéssemos com certeza já teriam inventado uma pomada pra passar no local. Sentir saudade dessas coisas pode-se dizer que é suportável, porque todos sabemos que a infância não pode voltar, mas sentir saudade de alg

O inimigo agora é a corrupção

Mais maduro e estratégico, um novo Capitão Nascimento volta as telas para combater o crime organizado, agora como Subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Mais uma vez, a luta contra o sistema é o principal objetivo de Nascimento e dentro do Estado fortalece o BOPE que afasta o trafico de muitas favelas e impede que policiais corruptos faturem com as milícias. No primeiro longa de Tropa de Elite, a luta era contra os bandidos e policiais corruptos, agora se transforma numa batalha contra as milícias, em que policiais tomam a favela dos traficantes e enriquecem as custas dos moradores. O filme conta com cenas emocionantes da atuação do BOPE dentro e fora das favelas. A suposta morte de Nascimento, no início do filme, dá um clima de suspense que leva qualquer pessoa esperar atenciosamente pelo desenrolar da historia. Mas quem pensa que o alvo são traficantes e policiais corruptos está enganado. José Padilha consegue o inesperado, atacar a todos

Vai um mate aí?

Muitos pensam que não, mas Guarapuava tem seus costumes e culturas. O guarapuavano tem do que se orgulhar e dizer: Essa é a nossa cultura! Uma delas é a cultura do chimarrão , um tipo de bebida servida em um recipiente, a cuia , que mistura água quente e erva natural. O chimarrão é popular em todo o sul do país, em outras regiões a quem nem saiba o que é, ele também é consumido em outros países da América do Sul, mais precisamente na Argentina, Paraguai e Uruguai. Porém, o produto é consumido de diversas maneiras, cada comunidade tem suas particularidades de tomar o seu chimarrão . Existem pessoas que gostam de tomá-lo sozinhas enquanto refletem , outras preferem degustá-lo no trabalho ao invés do tradicional cafézinho , e claro, há uma grande parcela que prefere compartilhar em grupos chamados "roda de prosa". Em Guarapuava , essas questões também aparecem, mas com suas maneiras particulares. É comum pela manhã ver as pessoas na janela ou em frente as casas com uma cui

... E o livro levou

Eu ainda não sabia, mas aquele seria um dia inesquecível. Andando pela rua, deparei com um senhor de pele enrugada, baixinho, sorridente, que levava uma revista na mão. Com uma voz animada e imponente, me cumprimentou: “Olá, bom-dia!”. Tinha o rosto familiar, sabia que o conhecia de algum lugar, talvez dos corredores da universidade onde estudo jornalismo, mas nunca reparara nos olhos dele, escondidos atrás de uma lente de vidro. Conversando com aquele velhinho simpático, em um banco qualquer, a primeira coisa que me mostrou foi a revista de uma famosa biblioteca de São Paulo, que visitara havia alguns dias. Aos poucos, foi me contando sua história, seu amor pelos mais variados livros. Seu nome é Carlos Wirthman, morador do bairro Cascavel em Guarapuava, município paranaense localizado a 247 quilômetros de Curitiba, personagem de capa e espada, de moinhos de vento. Perto dos 80 anos, Seu Carlos reconheceu um novo amor, que o acompanha por onde vá. Vários mundos Aos 77 anos, c

No caminho para o Palácio do Planalto

Era uma vez, três jovens que se chamavam Dilma, Serra e Marina, eles caminhavam pelo longo, assustador e traiçoeiro caminho da floresta que chegava ao Palácio do Planalto. Dilma estava com mais pressa, porque seu companheiro a esperava, ele estava tão ansioso pela chegada de Dilma que até esqueceu as suas responsabilidades de comandar o Palácio. Com toda sua força Dilma foi deixando Serra a alguns passos de distância e Marina ficou ainda mais atrás. Também estavam mais cinco jovens e um nem tão jovem assim fazendo o mesmo percurso, mas eles estavam tão atrasados que ninguém ligou ou se importou com eles. Mas o caminho era tão denso e difícil de trilhar que Marina e os outros seis, se perderam, Marina não se conformou, pois, onde já se viu uma jovem como ela, que conhece tanto o “verde” se perder? E jurou com todas as suas forças que ela faria o mesmo caminho da próxima vez e nada a impediria se chegar ao seu destino. E enquanto isso, Dilma e Serra competiam para ver quem chegav

Olha os gringos aí geennnte!

- Vó... Pai... Mãe... Vai começar o jornal... (jornal) - Rio de Janeiro está atraindo cineastas de todo mundo a virem filmar aqui. -Olha só vó, o Brasil tá ficando famoso, só tá vindo gente famosa fazer filme aqui. (avó) - Pois é, deve ser o fim dos tempos mesmo... (pai) – Para de falar besteira dona Maria, o Brasil tá crescendo! (continua o jornal)- Artistas e diretores filmam no país e dizem querer mostrar um Brasil que nunca foi mostrado. (mãe- brasileira fanática) – Que emocionante... Ah, eu vou assistir... Esse filme deve ser bom! (continua o jornal- trecho do filme): Aqui não é os Estados Unidos não... Aqui é Brasil! (tiros) (mãe) - Ai que HORROR! (pai)- Pelo menos dessa vez ninguém disse que nós dávamos macaco para os outros. (avó) – Mais faltou pouco pra isso...

Cúmulo da Empregabilidade

Dizer que nos dias de hoje,não existe mais preconceito, é redundante. Principalmente quando chegam até nós, uma pesquisa da Universidade de Flórida a qual mostra que as mulheres ganham conforme o peso. É isso mesmo, nada adianta curso superior, especialização, preparação para o mercado de trabalho se você usa um manequim maior que 44. A que ponto chegamos? A ditadura dos padrões de beleza é predominante em todos os aspectos, até mesmo no salário. Daqui uns dias nas agências de empregos, encontraremos além dos questionários, uma balança e uma fita métrica, facilitando assim a vida dos empregadores. Uma boa saída para os empregadores de plantão é balancear suas escolhas, se a empresa puder investir aposte nas magrinhas, se o financeiro estiver sofrendo uma baixa, as gordinhas são a solução, serviço de qualidade e mão de obra barata. Evidências como essa chegam a ser um filme de comédia, mas infelizmente, a realidade é essa, cada dia que passa noticias e pesquisas surpreendem mais. Home

Sem controle

Havia uma espécie que se achava superior as demais, ela era tão astuta que enganava sua própria raça. Um dia, há muito tempo, ela descobriu que poderia ser dona de tudo e de todos, usando somente sua mente, isso mesmo! Ela começou a inventar, criar, desenvolver formas que a poria no topo do mundo, e assim, começou a história que destruiria ela própria. Começaram a inventar coisas maravilhosas, e diziam: - Isso vai fazer a vida de todos muito mais simples. Inventaram uma coisa chamada carro e outra muito mais brilhante chamada avião, vocês já devem ter ouvido falar! Mas, acontece que tudo isso foi para o seu próprio mal, eles só pensavam em si mesmos e, Poder! Poder! Poder! Um dia, dois Estados brilhantes- os chamarei aqui de “O Primeiro” e o outro “Quero ser o Primeiro”- resolveram medir suas forças, o vencedor, é claro, teria posse de todas as riquezas do outro e ainda poderia manipular aqueles mais fracos. E eles começaram a usar o “raciocínio” como assim chamavam. E c

A casa de um Visconde

Um Casarão localizado na quase bicentenária Guarapuava, nada de anormal se não fosse a única construção colonial em torno da Praça 9 De Dezembro. Este é o museu Visconde de Guarapuava que durante décadas preserva a cultura guarapuavana, além de guardar ilustres objetos da cultura europeia . O monumento preserva traços de um Brasil imperial, foi construído por volta de 1841, por mãos de escravos. Nele viveu Antônio de Sá Camargo, o Visconde de Guarapuava, que comprou o casarão depois de deixar suas terras "Fazenda da Boa Cria" que se localiza no municipio de Pinhão, região de Guarapuava. Atualmente, essas terras pertencem a uma família da região, como conta Rosana Ferreira, professora de História e funcionária do museu. Antônio de Sá Camargo recebeu seu título de Visconde das mãos de D. Pedro II, isso por sua bravura na Guerra do Paraguai e pelos serviços prestados ao Império. No casarão de sua nova cidade, castigou escravos dentro de uma pequena senzala, que ainda hoje resis

Para começar a ler

Um pouco de cultura nunca é demais, não é mesmo? Se tratando de literatura então, nem se fala! A geração “rede social” que hoje se formou por todos os cantos do mundo está com uma certa dificuldade em sentar num cantinho que seja, e prender sua atenção a textos impressos . Principalmente se forem textos longos como os de livros. Então, se você faz parte desse grupo, nós separamos algumas leituras interessantes, leves e descontraídas, para ver se dessa vez você finalmente pega gosto pela leitura! Se já era fanático por livros, esperamos que nossas dicas aumentem o seu leque de obras já lidas. E bom, já que a nossa intenção é fazer você se interessar a ler, vamos começar com títulos que lhes sejam familiares. Fizemos uma seleção de obras que deram origem a filmes. Até porque, é daí que muita gente realmente aprende a gostar de ler. Se a sua praia é uma uma história mais picante, “ O Doce Veneno do Escorpião ”. Nesse livro, Raquel Pacheco, conhecida como Bruna Surfistinha, narra a vida qu