Pular para o conteúdo principal

Falta de tempo: a desculpa da moda



Ei, você! Já usou essa desculpa hoje? E ontem? Tá, mas eu tenho certeza que você já ouviu alguém dizendo...

Porque hoje é assim. Uns falam que não dá para fazer tal coisa porque precisa estudar. Outros já acham que o trabalho ocupa todo o tempo. Quem faz as duas coisas, então, nossa! Mal tem tempo de respirar! Mas será que é assim mesmo?

Já parou para pensar que por mais que você ache que faz coisa demais, que seu tempo é curto, sempre tem alguém que faz mais atividades do que você?

Isso me faz lembrar uma frase,que uma das pessoas que eu mais admiro, disse-me: “O tempo é a gente que faz.”E não é que é exatamente isso?

Talvez devêssemos nos espelhar mais em quem “se vira nos trinta” durante um único dia, porque se afinal as 24 horas do dia são as mesmas para todos, porque uns dão conta e outros não?

Ok, não vou negar que ficar numa boa, despreocupado com tarefas é mesmo relaxante. Mas quem fica na ativa 24 horas por dia garante que o resultado pode ser satisfatório!

Para pensar num dia em que você passou o dia na ativa, ficou cansadérrimo no final das contas, mas fez tudo o que tinha que fazer. Não sentiu uma sensação boa de ter sido útil? De ter progredido, ajudado alguém, resolvido problemas? Esse também é um jeito de tirar o peso das costas, e aí sim ficar de pernas para o ar com a sensação de dever cumprido.

Acredito que é bem por aí. E passou da hora da gente pôr a mão na consciência, lembrar das 24 chances que temos todo santo dia, e querer ser mais útil pra alguém, pra uma causa, pra nós...

Não estou criticando ninguém, muito menos desmerecendo o seu esforço dia a dia, se você se esforça. Estou apenas chamando atenção pra desculpas que eu mesma uso!

Você é desses que além de ter que resolver os seus problemas, precisa resolver o dos outros, chega morto em casa, mas no fim acaba sentindo prazer nisso? Parabéns, eu me orgulho de você! E espero chegar lá!

Que assim seja, então... Que todos nós queiramos aproveitar melhor os 1440 minutos diários. E se a preguiça for maior que isso, que pelo menos tenhamos consciência da infinidade de coisas que podemos fazer com esse tempo. Aí quem sabe uma hora ou outra a gente consegue experimentar dessa sensação do fazer e acabamos nos apaixonando...

Fica a dica, então. Para você, para mim, pra nós!



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RESUMO DA OBRA "VÁRIAS HISTÓRIAS", DE MACHADO DE ASSIS

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, na cidade do Rio de Janeiro. Filho de família pobre e mulato, sofreu preconceito, e  perdeu a mãe na infância, sendo criado pela madrasta. Apesar das adversidades, conseguiu se instruir. Em 1856 entrou como aprendiz de tipógrafo na Tipografia Nacional. Posteriormente atuou como revisor, colaborou com várias revistas e jornais, e trabalhou como funcionário público. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Algumas de suas obras são Memórias Póstumas de Brás Cubas , Quincas Borba , O Alienista , Helena , Dom Casmurro e Memorial de Aires . Faleceu em 29 de setembro de 1908. Contexto Histórico Várias histórias foi publicado em 1896, fazendo parte do período realista de Machado de Assis. Os contos da obra são profundamente marcados pela análise psicológica das personagens, além da erudição e intertextualidade que transparecem, como por ex., referências à música clássica, a clássicos da literatura, bem c

Pintores Paranaenses

A partir do século XIX, a pintura passou a se desenvolver no Paraná, incentivada por pintores como o imigrante norueguês Alfredo Andersen, e Guido Viaro, o segundo vindo da Itália. Ambos dedicaram-se ao ensino das artes visuais, além de pintarem suas obras inspiradas principalmente nas paisagens e temas do cotidiano paranaense. Responsáveis também pela formação de novas gerações de artistas no estado, como o exemplo de Lange Morretes, Gustavo Kopp e Theodoro de Bona, todos nascidos no Paraná. Alfredo Andersen, apesar de norueguês, viveu muitos anos em Curitiba e Paranaguá, e ainda hoje é tipo como o pai da pintura paranaense. Foi ele o primeiro artista plástico atuar profissionalmente e a incentivar o ensino das artes puras no estado. Ele se envolveu de forma muito intensa com a sociedade paranaense da época em que viveu, registrando sua história e cultura. Rogério Dias, outro grande exemplo, sempre foi autodidata, sua trajetória artística tem sido uma soma de anos de paciente

“Esta terra tem dono!”

Do alto, o Cacique Guairacá observa a cidade. Imortalizado em bronze, junto ao seu lobo, ele vigia os moradores e dá boas vindas aos visitantes. Sem dúvida ele é o símbolo de Guarapuava, que traz suas raízes indígenas estampadas até no nome. Uma das vertentes históricas, afirma que o Cacique Guairacá, viveu por estas terras em meados do século XVII. Nessa época, o tratado de Tordesilhas dividia a América do Sul ao meio (ou nem tanto) e Guarapuava se situava em terras espanholas. E como toda grande colonização desta época, havia a opressão indígena – seja a escravização por armas ou pela catequização, tiveram sua cultura esmagada pelo cristianismo europeu.  E também como no Brasil inteiro, houve resistência por parte dos índios. Mas ao contrário do resto da América, aqui tinha o Cacique Guairacá, que complicou muito a vida dos colonizadores.  Armado com lanças e arco e flecha, ele comandou embates aos berros de “CO IVI OGUERECO YARA!” (ou “Esta terra tem dono”). E o