Pular para o conteúdo principal

Soo last week...

            O assunto de hoje, na verdade, não é bem de hoje. É de alguns meses... Talvez, até mesmo, de alguns anos, mas  todo mundo fala e não se cansa! Seja pelas fotos em momentos... ahn... digamos, descontraídos, seja pelas fotos com aquele ar inglês (literalmente falando).
            A realeza britânica existe há muito, mas com a imagem um tanto desagastada,  para a sociedade do espetáculo virou notícia novamente após o primogênito de Lady Di e o Príncipe Charles entrar para a faculdade. Foi lá que ele conheceu Kate Middleton, sua futura esposa.
            Após um acordo com a imprensa da Inglaterra, poucas fotos foram tiradas do casal durante o período em que estiveram na universidade. Não que não tivesse interesse. Algumas imagens chegaram a ser publicadas, como aquelas em que Willliam aparece bebendo em uma festa, ou aquela, onde ele aparece com a mão no seio de uma brasileira.
            Kate também não escapou. Até chegou a pedir segurança 24 horas por dia depois que a fachada da sua casa foi publicada em um tablóide.  Mas de que adiantaria? Após 7 anos namorando, o segundo na sucessão pelo trono inglês, é de se suspeitar que não houvesse especulação da mídia.
            O problema é justamente esse: o excesso de importância a um assunto que em suma, não tem importância nenhuma. O mundo parou para ver o casamento da “Leidi Queiti” assim como parou para ver o que se passava no dia dos atentados às Torres Gêmeas, em Nova York. “Qual estilista vai assinar o vestido dela? Será Valentino? Vera Wang? Eu quero ver a decoração da igreja! Ai, bem que esse príncipe poderia casar comigo...”
            O conto de fadas estava escrito em Monotype Corsiva, pronto para a impressão do convite do casamento. O príncipe que conhece a plebéia, se apaixona e se casa, apesar dos suspiros das mulheres ao redor do mundo. Deve ser por isso a atenção da população mundial: ficou provado que contos de fada existem, mas só acontecem na família real britânica, que, devido à conjuntura social do mundo, na verdade, não existe.
            Mulheres do mundo, uni-vos!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RESUMO DA OBRA "VÁRIAS HISTÓRIAS", DE MACHADO DE ASSIS

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, na cidade do Rio de Janeiro. Filho de família pobre e mulato, sofreu preconceito, e  perdeu a mãe na infância, sendo criado pela madrasta. Apesar das adversidades, conseguiu se instruir. Em 1856 entrou como aprendiz de tipógrafo na Tipografia Nacional. Posteriormente atuou como revisor, colaborou com várias revistas e jornais, e trabalhou como funcionário público. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Algumas de suas obras são Memórias Póstumas de Brás Cubas , Quincas Borba , O Alienista , Helena , Dom Casmurro e Memorial de Aires . Faleceu em 29 de setembro de 1908. Contexto Histórico Várias histórias foi publicado em 1896, fazendo parte do período realista de Machado de Assis. Os contos da obra são profundamente marcados pela análise psicológica das personagens, além da erudição e intertextualidade que transparecem, como por ex., referências à música clássica, a clássicos da literatura, bem c

Pintores Paranaenses

A partir do século XIX, a pintura passou a se desenvolver no Paraná, incentivada por pintores como o imigrante norueguês Alfredo Andersen, e Guido Viaro, o segundo vindo da Itália. Ambos dedicaram-se ao ensino das artes visuais, além de pintarem suas obras inspiradas principalmente nas paisagens e temas do cotidiano paranaense. Responsáveis também pela formação de novas gerações de artistas no estado, como o exemplo de Lange Morretes, Gustavo Kopp e Theodoro de Bona, todos nascidos no Paraná. Alfredo Andersen, apesar de norueguês, viveu muitos anos em Curitiba e Paranaguá, e ainda hoje é tipo como o pai da pintura paranaense. Foi ele o primeiro artista plástico atuar profissionalmente e a incentivar o ensino das artes puras no estado. Ele se envolveu de forma muito intensa com a sociedade paranaense da época em que viveu, registrando sua história e cultura. Rogério Dias, outro grande exemplo, sempre foi autodidata, sua trajetória artística tem sido uma soma de anos de paciente

“Esta terra tem dono!”

Do alto, o Cacique Guairacá observa a cidade. Imortalizado em bronze, junto ao seu lobo, ele vigia os moradores e dá boas vindas aos visitantes. Sem dúvida ele é o símbolo de Guarapuava, que traz suas raízes indígenas estampadas até no nome. Uma das vertentes históricas, afirma que o Cacique Guairacá, viveu por estas terras em meados do século XVII. Nessa época, o tratado de Tordesilhas dividia a América do Sul ao meio (ou nem tanto) e Guarapuava se situava em terras espanholas. E como toda grande colonização desta época, havia a opressão indígena – seja a escravização por armas ou pela catequização, tiveram sua cultura esmagada pelo cristianismo europeu.  E também como no Brasil inteiro, houve resistência por parte dos índios. Mas ao contrário do resto da América, aqui tinha o Cacique Guairacá, que complicou muito a vida dos colonizadores.  Armado com lanças e arco e flecha, ele comandou embates aos berros de “CO IVI OGUERECO YARA!” (ou “Esta terra tem dono”). E o