Enquanto catástrofes naturais destroem lares, vidas, esperanças... vinte e seis estudantes raspam seus cabelos em homenagem ao seu amigo com o diagnóstico de um tumor raro na cabeça.
Os dois são acontecimentos que comovem, mas vou dar ênfase ao segundo, porque o que está faltando mesmo é a solidariedade.
“Não queríamos que ele se sentisse diferente de nós” disseram os alunos do terceiro ano da escola Governador Valadares em Minas Gerais.
Então, um deles tomou a iniciativa e, logo, professores, diretores, todos estavam sem cabelo exatamente como Arthur.
A iniciativa de se mostrarem solidários rendeu muito mais que sorrisos. O médico explicou que se Arthur estiver feliz, com a autoestima elevada e de bom humor, fará muito bem ao tratamento.
E esse pode ser só mais um bom exemplo. Amanhã, as pessoas vão trabalhar, reclamar que não têm mais tempo, que está chovendo bem na hora de sair da aula, que o computador está lento e vão deixar para lá a solidariedade.Mas, na hora em acontece o problema com a gente é que nós vemos como é complicado.Então talvez essa seja a hora para ajudar quem precisa.
Os bancos de sangue vivem pedindo doadores, as campanhas de inverno vivem pedindo aquele casaco quentinho que você enjoou de usar, no dia das crianças chovem projetos pedindo que você doe um brinquedo.
São atitudes simples como essas, como raspar o cabelo, que farão das pessoas seres humanos de verdade.
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*Estudantes raspam a cabeça para homenagear amigo com câncer raro. Reportagem exibida no Jornal Hoje da Rede Globo.
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