Quantas vezes você já acordou no meio da noite com a cabeça confusa e se perguntando se sonhou ou se determinada coisa aconteceu mesmo? Ou ainda... Quantas vezes você já "sonhou que estava sonhando"?
Pois bem, depois de assistir ao filme A Origem, acredite, seus questionamentos irão muito além.
Apesar de o filme ser classificado no gênero ficção científica, engana-se quem pensa que ao assisti-lo encontrará criaturas bizarras, extraterrestres, mundos e planetas distantes em tempo e espaço, ou ainda, coisas com as quais não estamos acostumados. Pelo contrário, a trama se baseia em histórias de pessoas comuns num estado que é peculiar a todos: o sonho.
No filme do produtor, diretor e roteirista Christopher Nolan, Dom Cobb (Leonardo Di Caprio) é uma espécie de ladrão, que tem a capacidade de ir além dos limites da realidade e conseguir informações valiosas da mente das pessoas durante o sonho, quando o inconsciente se torna mais vulnerável.
Para isso, toda uma equipe fica responsável por reproduzir impecavelmente o palco de ação, criando toda a arquitetura necessária para que a pessoa não descubra que, na verdade, está num sonho forjado.
Roubar informações, para Cobb e sua equipe já virou rotina e fazem isso com nenhuma ou quase nenhuma dificuldade. Mas agora, sua tarefa se tornou um tanto quanto mais complexa. A equipe foi contratada para inserir uma ideia e fazer com que ela passe a influenciar o subconsciente ao invés de extraí-la.
O plano é minuciosamente montado, com todas as arquiteturas necessárias, todos cientes do papel que precisam desempenhar até que surgem os imprevistos, e dentro do sonho, eles precisam tomar decisões essenciais para cumprir a tarefa e poder voltar para a realidade.
Contar aqui mais detalhes e o encaminhamento da trama seria privar o espectador da emoção de entender e, de certa forma, se sentir integrante da trama.
Como é recorrente nas produções de Nolan, a narrativa requer maior atençao de quem a assiste e não se preocupa em manter os padrões, ao contrário, o desenrolar da história segue bem os moldes de um sonho, cheio de surpresas e acontecimentos que se desenvolvem ao mesmo tempo- um sonho dentro de outro sonho- onde o subconsciente e a realidade se encontram. A compreensão exige que o espectador fique atento a todas as informações fornecidas ao longo da trama.
Ainda como característica do diretor, vemos claramente a intenção de inserir em sua produção, uma pitada de mistério e a tentativa de despertar no espectador sua capacidade intelectual. Como podemos conferir também no filme Amnésia, lançado em 2000, em que Nolan conta a história de trás para frente.
Em A Origem, vemo-nos em uma narrativa que mexe com nossos instintos emocionais e racionais ao mesmo tempo, numa viagem onde realidade e sobconsciente por vezes se misturam.
Ficha Técnica:
Diretor: Christopher Nolan
Elenco: Leonardo Di Caprio, Ellen Page, Marion Cotillard, Michael Caine, Tom Berenger...
Produção: Christopher Nolan, Emma Thomas
Roteiro: Christopher Nolan
Duração: 148 minutos
Ano: 2010
País: EUA/ Reuino Unido
Gênero: Ficção científica
Estúdio: Warner Bros
Classificação: 14 anos
No filme do produtor, diretor e roteirista Christopher Nolan, Dom Cobb (Leonardo Di Caprio) é uma espécie de ladrão, que tem a capacidade de ir além dos limites da realidade e conseguir informações valiosas da mente das pessoas durante o sonho, quando o inconsciente se torna mais vulnerável.
Para isso, toda uma equipe fica responsável por reproduzir impecavelmente o palco de ação, criando toda a arquitetura necessária para que a pessoa não descubra que, na verdade, está num sonho forjado.
Roubar informações, para Cobb e sua equipe já virou rotina e fazem isso com nenhuma ou quase nenhuma dificuldade. Mas agora, sua tarefa se tornou um tanto quanto mais complexa. A equipe foi contratada para inserir uma ideia e fazer com que ela passe a influenciar o subconsciente ao invés de extraí-la.
O plano é minuciosamente montado, com todas as arquiteturas necessárias, todos cientes do papel que precisam desempenhar até que surgem os imprevistos, e dentro do sonho, eles precisam tomar decisões essenciais para cumprir a tarefa e poder voltar para a realidade.
Contar aqui mais detalhes e o encaminhamento da trama seria privar o espectador da emoção de entender e, de certa forma, se sentir integrante da trama.
Como é recorrente nas produções de Nolan, a narrativa requer maior atençao de quem a assiste e não se preocupa em manter os padrões, ao contrário, o desenrolar da história segue bem os moldes de um sonho, cheio de surpresas e acontecimentos que se desenvolvem ao mesmo tempo- um sonho dentro de outro sonho- onde o subconsciente e a realidade se encontram. A compreensão exige que o espectador fique atento a todas as informações fornecidas ao longo da trama.
Ainda como característica do diretor, vemos claramente a intenção de inserir em sua produção, uma pitada de mistério e a tentativa de despertar no espectador sua capacidade intelectual. Como podemos conferir também no filme Amnésia, lançado em 2000, em que Nolan conta a história de trás para frente.
Em A Origem, vemo-nos em uma narrativa que mexe com nossos instintos emocionais e racionais ao mesmo tempo, numa viagem onde realidade e sobconsciente por vezes se misturam.
Ficha Técnica:
Diretor: Christopher Nolan
Elenco: Leonardo Di Caprio, Ellen Page, Marion Cotillard, Michael Caine, Tom Berenger...
Produção: Christopher Nolan, Emma Thomas
Roteiro: Christopher Nolan
Duração: 148 minutos
Ano: 2010
País: EUA/ Reuino Unido
Gênero: Ficção científica
Estúdio: Warner Bros
Classificação: 14 anos
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