Já a Dona Bernadete Mariane, começou na terceira idade, além de artista plástica, há quase dez anos ela é coreógrafa e dançarina do grupo de dança “Outono Dourado”, formado por 14 senhoras com mais de sessenta anos da universidade aberta à terceira idade da Unicentro. “Desde menina eu queria ser bailarina, mas não tive oportunidade, mas hoje tenho a felicidade de dançar e ensinar em um grupo de dança”, completa.
A dança é uma das artes mais antigas e tem a capacidade de proporcionar um momento de equilíbrio entre o corpo e a mente. Desperta sorrisos, transmite emoção, independente do movimento ser delicado ou acelerado, no palco o que vemos é um show .” É uma sensação incrível você pensar que deixou o seu melhor ali no palco, foi aplaudida, você se sente em total sintonia”, comenta Kryssia. Independente da idade o sentimento é o mesmo. ”Depois de tanto trabalho,é maravilhoso a gente estar no palco, olhar para a plateia e ver todo mundo gostando e batendo palmas, essa é uma sensação única”, comenta dona Bernadette.
Ensaio, calos, bolhas, esparadrapos…. Isso tudo faz parte do dia – a – dia do dançarino. Para um bom espetáculo é preciso muita dedicação, superação e principalmente trabalho. Atrás das coxias o que vemos são pessoas que amam o que faz, e que precisam de muita resistência física como afirma Kryssia. “A resistência do nosso corpo vai aumento à medida que nos esforçamos, mas em vésperas de apresentações o corpo sofre bastante, principalmente os nossos pés”.
Para essa arte em movimento não existe idade, basta querer e se dedicar muito. Depois dos 60, o corpo já não consegue fazer todos os movimentos, o cansaço é mais evidente, mas o que não pode mudar é a alma. “É incrível, nunca imaginei que a dança tem toda essa capacidade, depois que comecei a dançar me sinto renovada, dançar é tudo de bom é um exercício completo”, conta dona Bernadette.
Para Kryssia, é contagiante ver os idosos dançando e se divertindo com isso. '' Tem tanto jovem que nem anda a pé, eles dão o exemplo, são minhas inspirações, quando estivar com essa idade, vou continuar dançando”.
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