Ao vermos um tema como esse, percebemos que o
assunto é pesado. Enfrentar a situação de morte não é fácil mesmo. A morte para
alguns é entendida como fim, para outros é uma passagem, para outros é uma
angústia.
Há diversas formas de mortes: a dos direitos, da
privação de liberdade, da autonomia, dos valores, mas aqui nos referimos da
morte enquanto um corpo sem vida. Há morte por doenças, há morte provocada, há
morte morrida.
Em nossa realidade muitos morrem e passam
despercebidos, outros na hora da morte são honrados, enfim, a morte geralmente
provoca mudança.
Muitas mortes hoje acontecem pela violência ou com
o outro o consigo mesmo. Mortes no trânsito, pelo uso de drogas, outras ainda
dentro de casa e, portanto, a que mais gera revolta.
Quem não ficou indignado pela morte da criança
guarapuavana, de um mês de idade, que foi brutalmente assassinada por seu
progenitor? Que pena, enquanto muitos nem ficaram sabendo, ou até mesmo esqueceram,
as sequelas dentro da família estão aumentando. Quando teremos uma sociedade
que se revolte com falta de cultura, de educação, de respeito à dignidade e
pense um pouco mais sobre a vida? Quais são os processos educacionais que estão
faltando? Por fim, será que morte é cultura?
Que a morte de inocentes não seja cultura, que a
morte por drogas seja extinta, que a morte por doenças seja remediada.
Procuremos a vida, para a morte Deus dá o momento.
Itamar Abreu Turco
Comentários
Postar um comentário