Foto: Marcelo dos Santos |
Jean Patrik Soares
No mês de junho, ocorrem inúmeras festas de Norte a Sul do país. As “Festas Juninas” são caracterizadas por bebidas e comidas típicas, como pinhão, pamonha, quentão, entre outras, além de fogueira, danças de quadrilha e casamento caipira. Elas podem ser identificadas, logo após o Carnaval, como a maior manifestação popular do Brasil. Em cada região, essas comemorações ganharam contornos próprios, conforme costumes locais, que se tornaram parte do nosso folclore. Exemplo disso é a “Festa de São João”, em Campina Grande, na Paraíba, considerada a maior do gênero no mundo, que é visitada, todos os anos, por mais de dois milhões de pessoas.
Em Guarapuava e região, essas festas são bastante comuns, principalmente em escolas e igrejas. Na infância, praticamente todos tiveram que pintar o rosto com barba e bigodes feitos de carvão, ou, na versão mais atual, com lápis de maquiagem, e no caso das meninas fazer maçãs no rosto com pintinhas e “Maria Chiquinha” para adornar os cabelos. Na ornamentação, não pode faltar fogueira, bandeirinhas e o balão, nas vestimentas a camisa xadrez, o chapéu de palha e o vestido rendado dão um colorido especial. São momentos marcantes da infância registrados por máquinas fotográficas ou, simplesmente, pela memória.
Foto: Afonso Lima |
As “Festas Populares”, como também podem ser chamadas, tomam contornos próprios, fugindo da tutela de instituições civis ou religiosas. Em alguns lugares, são agradecimentos a Deus pelas colheitas, uma ação de graças pela vida e saúde, ou simplesmente um momento para dançar, comer e beber à vontade. Essencialmente, esses festejos estão ligados à comemoração dos “Santos Populares” do mês de junho. Santo Antônio de Pádua, celebrado no dia 13, ficou conhecido como o santo casamenteiro, São João Batista, dia 24, e São Pedro, dia 29. Devoções que foram trazidas de Portugal, sendo, aos poucos, assimiladas pela cultura brasileira, juntamente, com costumes das populações indígenas e afrodescendentes.
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