O horário de verão começou no último domingo (21), e segundo
o site da Folha de São Paulo, “deve
gerar uma economia R$ 282 milhões devido à redução do consumo de energia. O
valor é 56% maior que os R$ 180 milhões economizados no ano passado.”
Entretanto, para a população em geral, as maiores influências ocorrem nos
hábitos do dia a dia, às vésperas de mudar o horário é comum ouvirmos elogios e
críticas quanto a mudança. O maior problema está na adaptação, nos primeiros
dias é mais difícil levantar pela manhã, a fome vem mais cedo, mas, aos poucos,
habitua-se.
Com o dia mais longo e as noites mais curtas, há uma maior
possibilidade de contato com amigos para um happy
hour, uma caminhada ou, simplesmente, para chegar mais cedo em casa para
assistir TV ou colocar os serviços domiciliares em dia.
Quando morei na região Sudoeste e Oeste do Paraná, em
Francisco Beltrão e Cascavel, era muito comum ver pessoas levarem cadeiras para
frente de suas residências e se sentarem, após as 18 h, para tomar chimarrão ou
tererê com os amigos. Outro hábito muito comum, esse aqui mesmo em Guarapuava,
é vermos as pessoas nas praças fazendo caminhadas, ou sentadas com amigos jogando
conversa fora.
O fato é que quem trabalha o dia todo tem um tempo a mais
para cuidar de seu jardim, passear, lavar roupas, brincar com os filhos,
passear com seu animal de estimação, mais do que uma economia de energia, o
horário de verão é uma ótima forma de possibilitar contatos agradáveis e
relacionamento reais, algo extremamente útil em tempos onde as amizades se
virtualizaram.
Jean Patrik Soares
È muito interessante olhar o horário de verão com essa perspectiva.Então invés de apenas reclamar,vamos aproveitar né?!
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