Cada
vez é mais comum, ouvirmos pessoas falando sobre “o quanto os dias, os meses,
os anos estão passando cada vez mais depressa”, e de fato, temos essa
impressão, parece que foi ontem que 2012 começou, e agora já estamos prestes a
entrar no penúltimo mês do ano.
A
explicação para essa rapidez com que o tempo passa, está, em grande parte, na
modernidade. Estamos cada vez mais atarefados, vivemos em função de cumprir
metas, atingir objetivos, tudo isso dentro de um prazo, e vivendo desta
maneira, estamos em constante luta contra o relógio.
Se
há algumas décadas, o dia parecia mais longo, isso se devia ao modo de vida que
a população levava. Não existia TV, internet, a maior distração das pessoas era
o rádio, além do próprio contato entre as pessoas, que era maior, não havia a
superestimulação tecnológica que há hoje.
Além disso, nossa população era muito mais rural do que urbana, e esta
vida no campo sempre teve as características até hoje admiradas, tais como a
vida calma, embora com muitos afazeres, e a sensação de que o tempo passa mais
devagar.
Poucos
têm o prazer de desfrutar de momentos “sem nada para fazer”, aquele momento em
que nada é mais importante do que parar, descansar e observar o mundo que nos
cerca, por um instante esquecer a correria do mundo globalizado. Momentos assim
são cada vez mais raros, como diria Caetano Veloso, na música “Oração ao
tempo”, o tempo é como um “compositor de destinos, tambor de todos os ritmos”,
ou seja, nossa vida está pautada tendo como mediador principal o tempo.
Jasmine Horst
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