Spike Jonze dirigiu, em
2009, um filme baseado no conto infantil Onde Vivem os Monstros. Jonze o trabalha de uma forma muito forte e tocante, ressaltando as sutilezas do livro que fazem a diferença.
Em
aproximadamente 100 minutos, Max, o pequeno protagonista, vê-se em crise em casa e resolve fugir por não ter amigos
e por sua família não o compreender.
Max é
acompanhado por uma trilha sonora feita para ele, e que, em momento algum, falha
em sua missão.
Depois
de outro dia começar, o menino chega a uma ilha desconhecida e decide
explorá-la. Encontra seres estranhos discutindo muito e interfere, protegendo o
mais sozinho, Carol.
Uma
amizade começa ali e se intensifica a cada minuto da trama, fazendo crescer
também, sentimentos de cuidado e respeito entre os dois, e a sensibilidade nos
espectadores.
Max
torna-se rei. Monstros de diferentes formas e com diferente dons fazem parte da colônia e estão
sempre em atrito, competindo por atenção da nova Excelência. Cada monstro
simboliza uma das personalidades do menino, e ele se afeiçoa as melhores: ao
instinto de família e ao companheirismo de Carol.
O filme todo trabalha com sentimentos puros, e
transporta os espectadores para algum lugar de suas infâncias, mostrando que a
simplicidade é algo positivo e que as coisas boas e ruins residem em cada um de
nós, sendo nosso o poder de escolha em senti-las ou não.
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