Cultivar
ações, crenças e modos de pensar. Do latim, colere,
cultivo, é originada a palavra “cultura”.
Pode ser conceituada como “cuidado”, o cuidado de compartilhar as
tradições e de mantê-las, conservando a identidade de um povo.
A
utilização da palavra começou relacionada à agricultura, referindo-se ao
conjunto de ações necessárias para a conservação da terra e de suas produções,
mas foi adaptada para os conceitos sociais, traduzindo a tentativa de
perpetuação de comportamentos.
Antes
denominada “erudita” ou “popular”, a cultura se dividia entre as classes, sendo
direcionada para as classes dominantes de forma mais conceitual e passava para
o povo de forma mais bruta, como um esboço do que acontecia em exposições caras
e teatros. Hoje, com a facilidade proveniente dos novos meios de comunicação e
coleta/divulgação de informações, o
acesso à cultura também foi facilitado.
Por meio da internet, as novidades culturais de todos os lugares
do mundo se concentrem em uma simples pesquisa, fazendo com que o erudito e o
popular se dissolvam e misturem, e cheguem a públicos distintos, barata ou
gratuitamente.
Essa
mistura permite que as pessoas tenham contato com outras realidades, outros
modos de ver o mundo e de vivê-lo. Novas ideias poderiam parecer agressivas
para a conservação de tradições, se a cultura não se adaptasse às novas
condições.
Atualmente, a cultura pode ser denominada como
dinâmica, e se manifesta das mais diversas formas: na maneira de vestir,
falar, pensar, nas danças e canções, nos métodos de ensino e aprendizagem, nos
preconceitos, nas preferências... Tudo o que relaciona hábitos sociais, relaciona também a cultura.
Texto e foto: Camila Germano Barp.
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