Entre
1992 e 1995, a Bósnia foi palco de um dos mais sangrentos conflitos resultantes
da segmentação iugoslava, com cerca de 200 mil mortos e mais 2,5 milhões de
refugiados. O conflito aconteceu pela declaração de independência do país, o
povo sérvio, contrário a separação, promoveu uma perseguição étnica expulsando
grupos rivais de seu território. O conflito só acabou em 1995 graças a
intervenção da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Esse foi o
conflito mais sangrento em solo europeu desde a segunda guerra mundial. Mesmo
depois de quase 20 anos do fim do embate, os povos da região ainda possuem uma
raiva mortal entre si e frequentemente se enfrentam.
A
principal e maior cidade da Bósnia é sua capital Sarajevo. As mágoas deixadas
pela guerra são claras na cidade, o sinal mais visível é a densidade
demográfica: em 1991, um ano antes do início do conflito, a população da
capital era de quase 830 mil pessoas. Hoje em dia, Sarajevo possui uma
população de quase 300 mil.
A
Bósnia e Herzegovina era a mais pobre das repúblicas da antiga Iugoslávia
(juntamente com a Macedônia). Depois de sua independência, a situação piorou e
muito, apenas em 1998 a economia bósnia começou a melhorar. Atualmente, a
Bósnia continua sendo um dos países mais pobres da região dos Balcãs. Mesmo
assim, o IDH bósnio é de 0,710, considerado elevado, sendo o 68 melhor do
mundo.
A
cultura da região permanece a mesma desde o século X, quando o povo bósnio
chegou na região. Algumas influências sérvias e croatas agora fazem parte da
Bósnia, devido aos anos de ocupação e a mistura desses povos. Ainda hoje,
croatas e sérvios constituem a população do país.
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