Bruna,
22, publicitária formada há sete meses pela unicentro, hoje atua na área
fotográfica em Guarapuava, dentro dessa possui um projeto pessoal chamado fotografia&documento, o qual retrata
pessoas seguindo o modelo de documentários, sua grande paixão.
Além
de trabalhar com fotografia buscando mostrar o “eu” de cada um, ela tenta
transmitir socialmente a forma como essa pessoa se sente e como deve ser
recebida. Seu projeto possui uma ligação entre Bruna, retratados e público,
através disso alcança o cunho social que deseja, o cunho de aceitação pessoal e
por parte dos que veem seu trabalho.
A jovem também é
criadora do MOVE, movimento por novas ideias que teve início em 2014, em que o começo
veio como uma forma de ajudá-la a passar por um momento difícil. Agora o
projeto passou a auxiliar não só sua mente fundadora, mas diversas pessoas
através de palestras. O MOVE tem cunho social, cultural, político e já está em
andamento há dois anos.
O movimento segue o
conceito do congresso Ted, sem fins lucrativos, voltado a ciência, tecnologia,
sustentabilidade e inovação, com intuito de disseminar ideias. O Ted já possui
mais de trinta anos de existência e assim como o MOVE organiza palestras de
curta e longa duração.
Com
a ideia pronta, Bruna começou a escolher convidados que também possuem eventos,
projetos e se envolvem com trabalhos sociais, independente da área de atuação.
Os temas são definidos a partir do que está em “alta” na sociedade e precisa
ser debatido. Já foram realizados 3 eventos de grande porte e um menor, todos
gratuitos.
A
publicitária não imaginava a proporção que o projeto tomaria e desde o primeiro
precisou assegurar um local que pudesse receber muitas pessoas, a procura foi
grande e começou com cento e trinta pessoas assistindo. “Desde o primeiro
evento eu vejo que as pessoas gostam. Ela vêm e me falam que ouviram algo e a
partir disso se tocaram no que poderiam fazer. Isso é bom, elas me dão esse
feedback, elas querem mostrar e me motivar, dizer que tá dando certo”.
Através
de seus trabalhos ela se encontra como um ser social, político e que tenta se
identificar com a vivencia de outros. É assim que Bruna sente que cumpre seu
papel na sociedade, lutando de algum modo para ajudar quem precisa se descobrir
ou demonstrar, e é assim que sente que está atuando de forma política, social e
humana, dando a mão aos que querem de alguma forma apoio.
Texto: Sabrina Ferrari
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