Saindo dos pés masculinos para virar paixão entre as mulheres
Karoline Fogaça
O sapato Oxford é
clássico, charmoso e indispensável para quem gosta da moda retrô. Nasceu no
século XVII e agora em pleno século XXI ainda sobrevive. Esse modelo surgiu por
volta de 1640, era muito popular entre os estudantes da Universidade de Oxford,
na Inglaterra, daí a origem do nome. É totalmente fechado e possui sempre os
mesmos princípios, um cadarço para amarrar e recortes na parte frontais e
traseiras que se sobrepõem às laterais.
Por ter se tornado parte
do uniforme dos alunos, isso acabou limitando na época as variações
estilísticas do modelo. Durante muito tempo, esse sapato fez parte de um
representação de seriedade e conservadorismo, além de ser considerado
essencialmente masculino. Ele apresentava tais características porque, no
século XVII, quem estudava em universidades eram os homens que pertenciam a
famílias ricas.
A moda não é um lugar de
preconceitos, ela transformou esse ícone em um sapato unissex. Hoje, vemos
muito mais mulheres do que homens usando, pois ele ganhou versões femininas com
uma grande variação estilística, com ou sem salto, de várias cores e estampas.
O Oxford faz parte de um
estilo que vem sendo chamado de retrô. Retrô vem de retrospectiva, mas na moda essa
palavra tem dois significados, pode ser algo que já foi tendência em outras
épocas e agora está sendo resgatado ou simplesmente o que é considerado
clássico, que não sai de moda há muito tempo. Podemos chamar esse estilo por dois
nomes “Fashion Retrô” ou “New Old” (novo velho) e é um conceito que os
estilistas usam para fazer o novo com base em peças do passado, mas que marcam
a época em que apareceram pela primeira vez.
O retrô abrange tudo
na moda, roupas, maquiagens, penteados, acessórios e sapatos. É considerado um
estilo que pode remeter a vários momentos históricos, sendo eles de qualquer
época.
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