Das Antigas
Costumo dizer que tenho gosto
velho. Sou simplesmente apaixonada por clássicos, seja por filmes, músicas,
atores, personagens, séries. Digamos que, por esses
dois últimos, tenho uma paixão especial.
Clint Eastwood é um dos meus
grandes ídolos das antigas (e atual também). Ator, diretor, cumpriu com estrema
competência ambas as posições que ocupou, sou apaixonada pelo trabalho do
americano. No papel do charmoso Blondie, de Três Homens em Conflito, meu
personagem favorito, Eastwood é um típico cowboy de faroeste, durão, de poucas
palavras e habilidoso com o revólver. Já como diretor, Clint se mostra sensível
e dramático ao dirigir Menina de Ouro, que possuí nomes excepcionais em eu
elenco, como Morgan Freeman e Hilary Swank. Se você não assistiu
a algum deles, fica aqui minha indicação, você não vai se
arrepender, isso eu garanto.
Al Pacino, Marlon Brando, Robert
De Niro, são outros nomes que com certeza fazem parte da minha lista de
"amores das antigas", assim como a maravilhosa trilogia O Poderoso
Chefão, em que os três trabalharam.
Quanto a
música, nossa...sinto saudades quando
ouço aquelas que meus pais me ensinaram a gostar: Elton John, Led Zeppelin, Tom
Jobim, sinto falta até mesmo das músicas sertanejas que mais parecem
trovas do que música, nada de "Camaro Amarelo" ou "tchu
tcha" e sim de um sertanejo que vivia da terra, que tinha histórias
interessantes sobre a vida simples e sofrida do sertão...agradeço por ter
convivido com esse som, por poder conhecer essas coisas e poder um dia ensinar
pra alguém, meu filho, quem sabe.
Muito dessas velharias
influencia nas escolhas que faço, a que assisto,
coleciono atualmente, entendo perfeitamente quando o sociólogo
frances, Halbwachs, diz que "é na reconfiguração do passado no
presente que as identidades são construídas".
Carol Coleto
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