Todos sabemos que os costumes folclóricos estão presentes em todo o nosso País, retratam nossa personalidade e cultivam crenças que já existiram. No Paraná não é diferente. Nossas lendas e folclores giram em torno da natureza daqui.
Um exemplo disso é a lenda da Gralha Azul. Conta-se que havia, há muito tempo, uma gralha comum, que se queixava de sua cor parda e pedia aos céus que a fizesse especial. Deus, então, sensibilizado com seus pedidos, deu a ela um pinhão.
O pássaro, confuso com o presente, comeu uma parte dele e enterrou o resto para comer depois. Dias depois, voltou ao lugar e não encontrou mais o grão, mas um pequeno broto de pinheiro, que cuidou com muito carinho, regou-o quando não havia chuva.
Descobriu, assim, sua missão: espalhar a araucária pelo Estado. Deus, vendo o esforço da gralha, resolveu presentear-lhe com algo que fizesse todos os outros animais perceberem quão especial ela era, colorindo suas penas com a cor do céu.
Marcada, a Gralha é lembrada até os dias de hoje e se transformou em símbolo do Estado, por ter feito tão nobre trabalho.
Os contos folclóricos servem, não só para perpetuar nossas crenças, como para enaltecer as belezas do nosso País ou Estados. Esta é a semana do folclore, cultivá-lo significa cultivar nossas origens.
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