Conta uma
velha lenda dos nativos norte-americanos, que um velho índio ao fazer uma Busca
da Visão no topo de uma montanha, lhe apareceu IKTOMI, a aranha, e comunicou-se
em linguagem sagrada. A Aranha pegou um aro de cipó e começou a tecer uma teia.
Enquanto
tecia, o espírito da Aranha falou sobre os ciclos da vida, do nascimento há
morte e das boas e más forças que atuam sobre nós em cada uma dessas fases. Ela
dizia:
"Se
você trabalhar com forças boas, será guiado na direção certa e entrará em
harmonia com a natureza. Do contrário, irá para direção que causará dor e
infortúnios".
No final a
Aranha devolveu ao velho índio o aro de cipó com uma teia no centro
dizendo-lhe:
"No
centro está à teia que representa o ciclo da vida. Use-a para ajudar seu povo a
alcançar seus objetivos, fazendo bom uso de suas idéias, sonhos e visões. Eles
vêm de um lugar chamado Espírito do Mundo que se ocupa do ar da noite com
sonhos bons e ruins. A teia quando pendurada se move livremente e consegue
pegar sonhos, quando eles ainda estão no ar. Os bons sonhos sabem o caminho e
deslizam suavemente pelas penas até alcançar quem está dormindo. Já os ruins
ficam presos no círculo até o nascer do sol, e desaparecem com a primeira luz
do novo dia".

A idéia da
oficina surgiu quando Emanuelle e Valde estavam produzindo alguns filtros, e
isso despertou o interesse das pessoas no local, que se aproximaram e começaram
a falar que gostariam de aprender a fazer também.
O objetivo das
oficinas é o de proporcionar à comunidade, uma oportunidade de conhecer algo novo,
inovador, que além da interação com novas pessoas e novas culturas, possa
proporcionar o aprendizado de algo diferente, que normalmente não está ligado a
sua rotina normal.
As oficinas
acontecem aos domingos, às 16h30 no Lago. E reúnem até 10 pessoas para que cada
um consiga receber a atenção adequada. Para participar, o interessado deve
levar materiais para produção do filtro como cipós, miçanga, penas, fios de lã
e tesoura.
Por: Diana Pretto
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