Uso de recursos
próprios, falta de estrutura e pouco incentivo foram alguns dos fatores para o
Lobas Rugby Feminino perder forças
Há dois anos Guarapuava teve seu primeiro time de Rugby
feminino. Algo inovador estava na cidade e a dedicação das meninas fez com que,
em apenas um ano e meio de treinos, subissem ao pódio para receber a premiação
de terceiro lugar no campeonato paranaense, algo considerado inédito.
Mas o bom resultado dentro de campo e a força de vontade não
foram o suficiente para o grupo continuar. Uma das fundadoras do time, Tauana
Oliveira, diz que as meninas começaram a desanimar e o time perdeu integrantes.
“O grupo foi desativado há pouco tempo. Uma pena, pois o rugby é apaixonante,
mas sem apoio, sem incentivo, aguentando machismos, críticas, falta de verba,
sem um grupo maior, sem um trabalho de iniciação esportiva, nenhum esporte
segue em frente. Como uma equipe amadora precisamos de estrutura, no mínimo”,
relata.
Conseguir atletas também é uma dificuldade que o time
encontra, muitas meninas ainda não veem o esporte como algo sério. “O Rugby é
um esporte coletivo, então precisamos de atletas que estejam dispostas a
participar de um grupo, pois na hora da competição o time funciona como um todo
e duas ou três meninas não fazem com que o esporte aconteça”, ressalta a
atleta, Maria Luiza.
Ainda há esperanças de que o time volte, mas para isso é preciso
mais holofotes virados ao esporte guarapuavano e patrocinadores dispostos a
colaborarem com o time.
Texto: Amanda Bastos Maciel
Foto: Alberto Dybas
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