Segundo Ribeiro (1998), a escrita surge com o homem
primitivo, onde ele dava início aos seus primeiros contatos com a tipografia,
por meio de desenhos feitos com paus e pedras, expressando acontecimentos de
seu cotidiano.
Nos dias atuais, em plena era digital, onde o
computador deixa de lado a letra cursiva que aprendemos na escola, torna-se
cada vez mais difícil conhecer a letra das pessoas. Tanto é que em
2015, o movimento digital #ALetraDasPessoas viralizou nas redes sociais para
resgatar essa identidade de cada um.
Entre tantas participações, destaca-se a estudante guarapuavana,
Larissa Niczay, que faz da escrita a sua arte, a tipografia. A paixão surgiu
durante a faculdade e, também, dentro da família com seu pai, Roberto Niczay.
Segundo ela, toda a inspiração para o seu trabalho é fruto de uma boa
imaginação, além de uma constante busca por referências.
Muitos dos seus trabalhos são encomendas para presentear alguém
Foto: Arquivo Pessoal
Entre as cores, traços e frases que tornam o seu
trabalho único e delicado, Larissa revela que música alta é o seu segredo para
uma boa concentração na realização de cada novo projeto.
“Acompanho grandes designers, tipógrafos e calígrafos em vários sites e portfólios", comenta Larissa
Foto: Arquivo Pessoal
A artista faz todo o trabalho manual, aplicando um
diferencial em cada traço tipográfico. “Meu sonho é sair pelas ruas desenhando frases bonitas e de motivação em
muros ou paredes que perderam a graça com o tempo” finaliza Larissa, que para o
futuro só estima continuar desenhando.
Sucesso!
Texto: André Justus
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