Foto: Pinterest
Todos os finais de ano são iguais, corremos como loucos em
direção ao novo ano que deve ser iniciado com festa e união, porque a esperança
de que com o novo ano, virão juntas coisas novas e principalmente coisas boas.
Gosto de pensar que a vida é como a capa de “Houses of Holy” do Led Zeppelin,
todos somos eternas crianças que nascemos sem a informação, mas com a
capacidade de absorve-la, conhecemos o mundo através do contato e o que nos faz
diferentes é como você reage a cada novo contato. A cada ano estamos em contato
com uma situação diferente e reagimos conforme o nível de maturidade que
atingimos. Isso é que o nos faz pensar que se pudéssemos voltar no tempo
faríamos tudo diferente e melhor, sem darmos conta que a maneira que agimos
antes é o que nos leva ao lugar que estamos.
As pessoas geralmente precisam de um motivo para se impulsionar
e após o impulso precisam de outro motivo que serve para amortecer o impacto
que são as conseqüências daquilo que fazemos, esperamos muito dos nossos
motivos e esquecemos que somos nós que precisamos fazer por nós aquilo que
queremos. O ano começa, e quanto tempo você leva para deixar de chamá-lo de
novo ano? Depois de alguns dias esse ano já estará velho, e provavelmente muita
gente irá estacionar seus planos até que encontre um novo motivo para levá-los
a serio, um dia essas pessoas estarão sentadas sobre um monte de promessas não
cumpridas e decepcionados porque algo não deu certo, como se o “dar certo”
dependesse mais do resto do mundo do que de nós que muitas vezes fazemos o
básico e não o nosso melhor por nós mesmos.
Angelo Crystovam
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