Como estamos na metade de maio, é importante que façamos uma homenagem a um grande poeta inglês aniversariante desse mês, Alexander Pope.
Nasceu em em 21/05/1688, em Londres e foi um dos maiores poetas britânicos do século XVIII. Teve uma vida atribulada devido ao fato de ser filho de um comerciante católico, o que impediu-o de frequentar escolas e universidade, além de carregar uma deformidade física. Sua principal contribuição foram os ensaios e versos, nos quais expõe suas idéias estéticas e filosóficas. São poemas filosóficos ou didáticos, como Essay on Criticism (Ensaio sobre a crítica), obra de doutrina neoclássica, escrita aos 23 anos, na qual defende seus pontos de vista sobre a verdadeira poesia, e Essay on Man (Ensaio sobre o Homem) (1733—34), na qual discute se é ou não possível reconciliar os males deste mundo com a crença no Criador justo e misericordioso. Compôs também uma sátira, Dunciad, em que o poeta declara vago o trono da torpeza, do aborrecimento e da estupidez e propõe o nome de seus inimigos para ocupá-los. Foi como satírico e moralista que se caracterizou na segunda parte de sua vida, quando escreveu The Rape of the Lock (O rapto da Madeixa) em que ridiculariza a extrema delicadeza da corte da Inglaterra. Para muitos, foi o satirista mais brilhante da era Augustana. Dentro da literatura satirista foi o sucessor natural de John Dryden e também o primeiro poeta inglês a ter fama internacional. Foi também um exímio formulador de frases e pensamentos. Faleceu em 30/05/1744.
The Looking-Glass. : On Mrs. Pulteney - Poem by Alexander Pope
With scornful mien, and various toss of air,
Fantastic vain, and insolently fair,
Grandeur intoxicates her giddy brain,
She looks ambition, and she moves disdain.
Far other carriage grac'd her virgin life,
But charming G--y's lost in P--y's wife.
Not greater arrogance in him we find,
And this conjunction swells at least her mind:
O could the sire renown'd in glass, produce
One faithful mirror for his daughter's use!
Wherein she might her haughty errors trace,
And by reflection learn to mend her face:
The wonted sweetness to her form restore,
Be what she was, and charm mankind once more!
Fantastic vain, and insolently fair,
Grandeur intoxicates her giddy brain,
She looks ambition, and she moves disdain.
Far other carriage grac'd her virgin life,
But charming G--y's lost in P--y's wife.
Not greater arrogance in him we find,
And this conjunction swells at least her mind:
O could the sire renown'd in glass, produce
One faithful mirror for his daughter's use!
Wherein she might her haughty errors trace,
And by reflection learn to mend her face:
The wonted sweetness to her form restore,
Be what she was, and charm mankind once more!
"Um homem nunca deve sentir vergonha de admitir que errou, o que é apenas dizer, noutros termos, que hoje ele é mais inteligente do que era ontem". Alexander Pope
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