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Mostrando postagens de 2016

O cão

            Desci do ônibus por volta das dezesseis horas. O sol estava quente e fazia as velhas se esconderem debaixo dos guarda-chuvas. Eu ouvia Beatles. Passou por mim uma dessas senhoras com sua cabeça branca fresca na sombra. Desci as escadas do ônibus e caminhei pela calçada, indo para casa. Atravessei a rua pela faixa de pedestres – ao menos, nesse caso, se fosse atropelada, a errada não sou eu. Andei pela calçada quebrada, onde qualquer cadeirante não poderia andar, mostrando que a acessibilidade não é o forte da prefeitura (ou quem sabe ela seja necessária apenas no centro, onde a campanha eleitoral mostra).             Quando virei à direita, na outra esquina, vi uma catadora de lixo. Seu carrinho não estava nem perto de cheio, e tinha apenas alguns papelões, garrafas e outras coisas que não consegui identificar. Ela estava só. Protegia a cabeça com um boné velho, e tinha um cachorro maltrapilho que provavelmente a seguia esperando alguma comida.             À minha esq

PERFIL FACES - Pedro Dall’Agnol Ribeiro

Por Carlos Souza Pedro Dall’Agnol Ribeiro tem 23 anos e é natural de Minas Gerais, da pequena cidade de Pouso Alegre. “Eu havia me formado e queria fazer uma faculdade pública, e como eu tinha uma namorada em Guarapuava, decidi vir pra cá”, conta. Ele está há mais ou menos cinco anos na cidade, e seu envolvimento com o movimento estudantil aconteceu gradualmente. “Eu já era próximo das causas políticas desde mais novo, já que meus pais eram engajados politicamente”. E, quando chegou em Guarapuava e começou a cursar história, Pedro iniciou sua história dentro do movimento estudantil da Universidade Estadual do Centro-Oeste, a Unicentro. “No meu primeiro ano de faculdade em participei por cima do Centro Acadêmico do curso, mas foi no final de 2012 que eu conheci a galera dos movimentos aqui da cidade, esse pessoal mais da esquerda”, explica. Segundo Pedro, há uma falha muito grande dos movimentos estudantis em não promover uma discussão política mais ampla, e, para mais além, es

PERFIL FACES - Valdemar dos Santos

Por Carlos Souza Valdemar dos Santos tem 55 anos e é líder do coral da Igreja Adventista há mais de 30 anos. Essa sua aproximação com a música sacra o fez coordenar um projeto de canto na Penitenciária Industrial de Guarapuava, a PIG, entre os anos de 2003 e 2006. “Era visto na penitenciária aqueles que tinham alguma afinidade com a música e tinham bom comportamento, aí estes que participaram do projeto”, explica. Porém, mesmo com o fim do coral há mais de dez anos, seu Valdemar continua tentando melhorar a vida das pessoas, hoje com serviço voluntário. No começo, admite seu Valdemar, o trabalho com os presos era um pouco complicado. “Dava um pouquinho de medo, sabe? Mas, com o tempo a gente passa a conhecer eles melhor, aí foi muito legal”, conta. E, ele vê como fundamental o papel da música e da própria arte como um todo no processo de ressocialização e mesmo na vida de qualquer pessoa. Porém, ele não hesita em afirmar que existe música que faz mal. “Tem música que te eleva o e

PERFIL FACES - Elisandra Carraro E Pâmela Andrade

Por Carlos Souza Elisandra Carraro e Pâmela Andrade são estudantes do quarto ano de jornalismo e, todo segundo domingo de cada mês, vão ao hospital santa terezinha, para fazer o bem e poder alegar um pouco o dia das pessoas que estão com problemas saúde. Pâmela conta que sempre buscou envolver-se com ações sociais. “é muito gratificante ajudar o próximo. Mas, na verdade, você está fazendo bem para você mesmo. Até mesmo quando você não está bem, você vai, pinta o rosto e esquece tudo para fazer o bem para o outro.” Elisandra acha que o melhor de participar desse projeto e a vivência com as pessoas. “Quando você  deixa sua casa num domingo para ir ao hospital, você  doa sua vida para aquelas pessoas. A gente percebe que nossos problemas são menores que os dos outros, que há dificuldades maiores que a nossa. Poder levar alegria a uma pessoa não tem preço.” Na opinião de Elisandra, o que o projeto doutores da alegria faz é ajudar ao próximo sem saber quem é e isso transcende a que

CAMINHADA NA NATUREZA É ALTERNATIVA DE ESPORTE E LAZER PARA O FIM DE SEMANA

Em sua 9ª edição a Caminhada na Natureza traz aos guarapuavanos uma excelente opção de esporte e lazer para o fim de semana. Neste domingo (11), pela segunda vez o Rio das Pedras será o cenário da caminhada. O percurso é de aproximadamente 10 km e oferece aos participantes a diversidade paisagística e cultural que o campo possui. A caminhada tem leves subidas, mas a maioria do trajeto será em terreno plano. Será um dia de muito lazer para contemplar as belas paisagens naturais com a família e os amigos.  Esta edição da caminhada seria realizada no último domingo (03), mas teve a data alterada por causa da chuva.  A programação começa com o Café Rural às 7h da manhã, segue com a largada às 8h e Almoço Rural ao meio dia. O Café Rural terá virado de feijão e cachorro quente, no valor de R$10. Já o cardápio do almoço tem arroz carreteiro, frango com polenta e quatro tipos de salada, no valor de R$18. Para participar basta se inscrever gratuitamente na sede da Secretaria ou através do lin

Apresentação do Coral dos Anjos marca aniversário de Guarapuava

Já virou tradição. A apresentação do Coral dos Anjos no Parque do Lago marca há dez anos os eventos comemorativos natalinos da cidade. Além disso, a edição desse ano vai celebrar também o aniversário de 197 anos de Guarapuava. A apresentação está marcada para as 20h desta sexta(09) mas o espetáculo começa apenas quando escurecer, com o intuito de deixar a apresentação mais encantadora. O repertório da noite vai contar com 14 músicas que falam sobre espírito natalino,a magia do natal e o nascimento de Jesus. Nos últimos cinco meses,o Coral Municipal junto com os professores das 36 escolas municipais prepararam as três mil crianças que vão participar da apresentação. O evento promete encantar a todos que comparecerem. Além da apresentação das crianças haverá queima de fogos e uma surpresa especial. Karina Louise
PERFIL FACES - BIA PIMENTEL Por Carlos Souza Bia Pimentel tem 23 anos e está no 4º ano do Curso de Jornalismo da Unicentro. No tema escolhido para o Trabalho de Conclusão de Curso, mostra seu interesse em assuntos sociais. Ela pesquisa a relação entre o funk e o feminismo. Mesmo em meio à correria da vida acadêmica, Bia ainda arruma tempo para militar em favor das causas sociais em que acredita. Ela é uma das organizadoras do coletivo Claudia da Silva, que teve início há um ano. Uma das primeiras atividades foi promovida juntamente com a APP, que é o Sindicato dos Professores das Redes Públicas Estaduais e Municipais do Paraná: a primeira Marcha das Vadias de Guarapuava, movimento histórico de luta e resistência contra o machismo. Nem sempre foi assim na vida de Bia, ela revela que demorou a se aceitar como negra, e que a maior dificuldade de aceitação era com o seu cabelo. “Eu não me via como mulher negra. Tive uma época de transição, depois comecei a me aceitar, larguei a p

Her: A sutileza trágica de um relacionamento incomum

Cartaz do filme, lançado em 2013   Theodore (Joaquin Phoenix) é um escritor de cartas por encomenda e, estando em meio a um complicado processo de divórcio, apaixona-se por sua assistente pessoal – um sistema operacional. Her (2014), filme escrito e dirigido por Spike Jonze, é, em sua superfície, um filme que trata do amor; porém, carrega em si uma carga de conteúdo que vai além, discutindo temas como a efemeridade dos relacionamentos, o uso excessivo de tecnologia e a solidão.    Sensível, tímido e constantemente confuso com relação à vida, Theodore, quando não está trabalhando, passa seu tempo em casa com seu videogame ou saindo com seus amigos Charles (Matt Letscher) e Amy (Amy Adams), característica que, de certo modo, não o faz ser um clichê de pessoa antissocial; ele, então, adquire o OS1, um sistema operacional com inteligência artificial feminina chamado Samatha (Scarlet Johansson). O relacionamento de Samatha e Theodore surge e se desenvolve de forma gradual: num prime

Exposição arquétipos de Sonia Lyra está aberta a visitação no Centro de Artes Iracema Trinco Ribeiro

A exposição Arquétipos da analista junguiana, psicóloga, pesquisadora, escritora e fotógrafa Sonia Lyra já está aberta a visitação no Centro de Artes Iracema Trinco. A mostra conta com 19 fotografias e personifica diversas divindades, arcanos do tarô e outras forças, como por exemplo, a morte e o louco, presentes no Tarô, o deus romano Hades, e Medusa da mitologia grega, além de bruxas e ninfas. A artista revela que desde o seu primeiro contato com a fotografia já se interessou em fazer esse tipo de fotografia presente na exposição “A primeira fotografia que fiz foi de um orixá, e me apaixonei tanto que, além de me inspirar a produzir as representações de seres e sentimentos, hoje tenho essa foto em destaque em uma das paredes da minha casa”, conta a artista. As fotos foram produzidas por Sonia Lyra e contaram com a parceria do curador Alberto Melo Viana, que além de realizar o trabalho de edição das fotos também organizou toda a exposição.  “Convido as pessoas para as fotos e peç

Quantas vidas cabem em uma só

                            Vou fazer direito. Talvez com engenharia eu ganhe mais. Mas eu gosto mesmo é de história. Por fim passar os dias escrevendo é mais gratificante. Entrei. Faculdade. Quando me formar quero levar esses amigos comigo. Melhor pessoa da faculdade. Eu a odeio. Nunca mais quero vê-la. Meus amigos agora sei quem são. Não tem um aqui agora. Eu nem gosto de jornalismo. Talvez história seja uma boa. Serei professora. Terei uma casa grande. Com piscina. Não. Um apartamento. Serei minha companhia. Ele é tão lindo. Quero viver com ele. Seremos só nos dois no nosso apartamento. Quero uma moto. Não. Carro. Qualquer carro. Filhos. Filhos dão muito trabalho. Cachorros. Quero uma empregada. Não, nos se ajudaremos. Precisamos nos formar. Precisamos ganhar bastante para ter uma vida confortável. Talvez dinheiro não seja tudo. Gostamos de conforto.  Na verdade ainda prefiro minha própria companhia. Quero aproveitar o agora. Quero festas assim todo fim de semana, para sempre. Sere

Nas asas de Bruno

Bruno voa, livre, leve, sonhador. Bruno é mais do que apenas sonhar. Bruno realiza, inspira, incentiva e mostra que o mundo é pequeno perto do quão grande podemos ser. Caminhando, sem cantar, mas através das tatuagens escrevendo sua canção, é na porta da sala onde muitas pessoas entram rabiscar o corpo que ele aparece com luvas e máscara, deixando apenas os olhos e tatuagens da região do rosto a mostra. Um por um os clientes entram na sala e conhecem um pouco do talento de Bruno, levando consigo seu trabalho e o que mais gosta de fazer... Tatuar. É em um estúdio no centro de Guarapuava que Bruno, 19, é encontrado. O estilo largado, boné de aba reta, a camisa larga e mochila nas costas marcam a chegada ao Tiva tattoo, local de trabalho do tatuador. Todos que entram no lugar não desgrudam os olhos do homem alto, magro e cheio de estilo que atrai olhares de admiração, estranheza e dúvidas. Nem todos que chegam ali realmente sabem quem ele é, porque escolheu ser assim e da graça

Bruna Thimoteo Freitas

                           Bruna, 22, publicitária formada há sete meses pela unicentro, hoje atua na área fotográfica em Guarapuava, dentro dessa possui um projeto pessoal chamado fotografia&documento , o qual retrata pessoas seguindo o modelo de documentários, sua grande paixão.             Além de trabalhar com fotografia buscando mostrar o “eu” de cada um, ela tenta transmitir socialmente a forma como essa pessoa se sente e como deve ser recebida. Seu projeto possui uma ligação entre Bruna, retratados e público, através disso alcança o cunho social que deseja, o cunho de aceitação pessoal e por parte dos que veem seu trabalho. A jovem também é criadora do MOVE, movimento por novas ideias que teve início em 2014, em que o começo veio como uma forma de ajudá-la a passar por um momento difícil. Agora o projeto passou a auxiliar não só sua mente fundadora, mas diversas pessoas através de palestras. O MOVE tem cunho social, cultural, político e já está em andamento há

Yoga: exercício, meditação e estilo de vida.

Prática tem se popularizado nos últimos anos e vem se tornando uma possibilidade de tratamento de diversas doenças. Por Douglas Kuspiosz             Quando se está lá, sentado no tatame, o objetivo é deixar que as preocupações sumam. O cansaço, os problemas do cotidiano, a rotina cada vez mais frenética, tudo isso deve desaparecer. A posição inicial é aquela que todos imaginam quando fala-se em meditar: com as pernas cruzadas ou, com cada pé posto em cima da coxa oposta. Os braços devem ficar sobre os joelhos, com as palmas das mãos para cima e os dedos indicadores e polegares juntos. A partir daí é importante tentar relaxar. É importante concentrar-se na respiração, e, para isso, conta-se quatro segundos para inspirar e oito para expirar. A princípio você nota que está contanto, mas, alguns segundos depois, tudo acontece naturalmente.             O mantra preenche a sala, de modo que pouco a pouco a sua percepção de que está sentado e que, alguns metros dali, carros passam, m

Um sonho

Peguei-me certa vez perdido numa rua. Era como se eu soubesse onde estava, ou ao menos desconfiasse. Os prédios eram comuns, as pessoas todas iguais. Tinham, invariavelmente, o mesmo rosto. As mesmas roupas, os sapatos marrons. A capa de chuva – mas não chovia. Via-me só, e perdido, mas, por algum motivo, numa completa familiaridade com aquele lugar todo. Caminhei, então, até o único dos prédios que estava iluminado. As ruas estavam escuras, mas ele brilhava ao fim da principal, como se fosse o único local na cidade inteira onde a vida ainda estava presente.             Entrei pela porta de vidro e subi alguns degraus. O chão tinha um tapete que estendia-se por todo o piso do hall de entrada, e era cinza-escuro. A iluminação era num tom alaranjado, e me lembrava um filme. Conforme caminhei pelo salão, um dos atendentes veio até mim. Entregou-me um cartão, estava tudo certo. Seu quarto já está pronto, senhor. Ele disse isso. Mas seu rosto não movia-se. Era uma pintura estática, sem d

Baixei por bobeira, acabei viciando

Provavelmente você já ouviu falar do Tinder, um dos mais famosos apps de relacionamento. Mas além dele existem também o Grindr, Hornet, Scruff e outros, todos têm algo em comum: facilitar a paquera entre as pessoas do mundo todo. Confesso que nunca imaginei que fosse tão fácil de encontrar alguém afim de um sexo casual. Da mesma forma que tem gente atrás de sexo, também tem muita gente procurando relacionamento sério. Nesses aplicativos muitas pessoas “saíram da caverna”. A timidez quase sumiu, quem não falava agora fala, quem não seduzia agora seduz. Eu uso e já usei todos eles, confesso que no começo me assustei. Comecei com o Tinder, que tem muitos usuários, ele usa a localização GPS, passando para esquerda quer dizer que você não quer aquela pessoa, já para a direita você curtiu ela. Além disso é fácil de fazer o cadastro já que o app usa suas informações do Facebook. Assim como no Tinder, no Grindr e no Hornet você precisa fazer um cadastro para poder usa-los. Você pode enc

Foi só uma brincadeirinha

Está circulando um vídeo nas redes sociais em que o pai e suas duas filhas resolvem fazer uma brincadeira com a mãe: contar para ela que uma das suas filhas gosta de mulheres. Só que o resultado não foi o esperado, a mãe ficou louca e começou a falar palavrões além de ameaçar não só verbal, mas também fisicamente as filhas, chegando ao ponto de pegar uma faca para ataca-las. Você pode estar se perguntando o motivo pelo qual eu estou falando disso ou caso tenha assistido o vídeo pode ter achado engraçado (o que não é). Bem vamos aos fatos... Se você pesquisar você vai encontrar vários vídeos como este, porém com a diferença de que os fatos são reais e as reações são: ameaças físicas, ser expulso de casa e até uma coisa ridícula que algumas pessoas dizem: que gostar de pessoas do mesmo sexo é uma doença (what?????). Será que esse pai e as filhas não pararam para pensar que eles estavam fazendo piada, estavam brincando com a realidade de muitos ainda? Talvez alguém que esteja passa

Prometa que esse fim de ano é o fim

Foto: Pinterest   Todos os finais de ano são iguais, corremos como loucos em direção ao novo ano que deve ser iniciado com festa e união, porque a esperança de que com o novo ano, virão juntas coisas novas e principalmente coisas boas. Gosto de pensar que a vida é como a capa de “Houses of Holy” do Led Zeppelin, todos somos eternas crianças que nascemos sem a informação, mas com a capacidade de absorve-la, conhecemos o mundo através do contato e o que nos faz diferentes é como você reage a cada novo contato. A cada ano estamos em contato com uma situação diferente e reagimos conforme o nível de maturidade que atingimos. Isso é que o nos faz pensar que se pudéssemos voltar no tempo faríamos tudo diferente e melhor, sem darmos conta que a maneira que agimos antes é o que nos leva ao lugar que estamos.   As pessoas geralmente precisam de um motivo para se impulsionar e após o impulso precisam de outro motivo que serve para amortecer o impacto que são as conseqüências daquilo que

De Rambo a Reagan

Foto: Pinterest   Os Estudos Culturais são um campo amplo e flexível que se encontra em constante construção. Exaltando o popular e criticando a desigualdade e a dominação social, os Estudos Culturais se concentram em temas como as teorias feministas, a multicultura, as etnias, a classe e o sexo. Analisa também como tudo isso se insere e se comporta na mídia.   Ler politicamente a cultura da mídia significa entender o seu contexto, seu discurso, seus códigos e suas imagens, absorvendo posições políticas e ideológicas.   Durante a década de 1980, sob o comando do presidente Ronald Reagan, os Estados Unidos estava caminhando junto ao conservadorismo que predominava nas áreas políticas, sociais, econômicas e culturais. Com o fim da década de 1970 e a retirada das tropas americanas do Vietnã, o país passava por um período de descrença e insegurança quanto à situação em que viviam. Os gastos militares com a Guerra do Vietnã haviam desvalorizado o dólar e a crise atingia os setore

Esqueça tudo o que você sabe

Cartaz do filme Essa é uma das frases ditas por A Anciã em seu primeiro diálogo com o Doutor Stephen Strange, um médico bem-sucedido que só pensa em si mesmo. Quando ele sofre um acidente de carro e tem suas mãos debilitadas, sua carreira de neurocirurgião termina, mas sem aceitar o ocorrido o Doutor busca a cura em um local chamado Kamar-Taj, que inicia pessoas em magia. Isso mesmo, agora a Marvel tem um “bruxão” nas telonas, mas acredito que os fãs de Doutor Estranho não vão gostar dessa nomenclatura que usei para o herói deles. Antes de mais nada, Strange é um Doutor e não um bruxo. O universo do filme é mais místico do que mágico, entende? O herói lida com um poder místico. O Doutor Estranho faz parte da fase três da Marvel Studios, que começou com Capitão América: Guerra Civil. Sua introdução aumenta ainda mais o universo cinematográfico da Marvel do que já foi expandido com Guardiões da Galáxia, sendo a continuação deste último o próximo filme da terceira fase: