Pular para o conteúdo principal
Relembrando um mito.


1º de maio de 1994: Um domingo, céu nublado, um Brasil em silêncio. Sem dúvidas, aquele dia ficaria marcado na lembrança e no coração de muita gente. A estrela que tanto brilhara nas pistas havia se apagado. O carro tombado, lágrimas que não se continham.


Se você acompanhou a década de 90, provavelmente ainda guarda na memória esse dia tão fatídico. No filme Senna, a mesma emoção vem à tona mais uma vez. O filme em forma de documentário de Asif Capadia é o primeiro a mostrar a vida de Ayrton Senna. Piloto brasileiro de Fórmula 1 que se consagrou nas pistas e ganhou o carinho e a admiração do público.


O documentário mostra a trajetória do piloto desde a sua estreia (1984) até o acidente, em 1994 durante o Grande Prêmio de San Marino. Na produção, que contou com o apoio da família Senna, podemos conferir imagens que mostram a atuação do piloto e os melhores momentos da sua carreira, como o GP de Mônaco em 1984, no qual havia largado em 13º lugar e, ultrapassando um a um, conquistou seu primeiro pódio com apenas seis meses de corrida.


A história é narrada pelo próprio piloto, passando por todas as fases da carreira até a fama internacional que o tornou conhecido em diversos países. A morte de Ayrton Senna não é o assunto principal do documentário, mas de certa forma, é mostrada de maneira a reforçar a ideia de que Senna muito se aproximava da perfeição não somente nas pistas.


O acidente, a princípio, é mostrado de maneira racional para depois mostrar toda a emoção de pilotos, fãs, amigos e de um público que não se conformava ao ver que aquele capacete amarelo que trouxe tanta alegria já não se movia, encerrando ali uma carreia brilhante.


Para o público, mesmo que a produção não se aprofunde nas técnicas e nos treinamentos do piloto, consegue deixar o sentimento de admiração e saudade de alguém que com toda simpatia, talento e simplicidade se tornou um mito do esporte automibilístico.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RESUMO DA OBRA "VÁRIAS HISTÓRIAS", DE MACHADO DE ASSIS

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, na cidade do Rio de Janeiro. Filho de família pobre e mulato, sofreu preconceito, e  perdeu a mãe na infância, sendo criado pela madrasta. Apesar das adversidades, conseguiu se instruir. Em 1856 entrou como aprendiz de tipógrafo na Tipografia Nacional. Posteriormente atuou como revisor, colaborou com várias revistas e jornais, e trabalhou como funcionário público. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Algumas de suas obras são Memórias Póstumas de Brás Cubas , Quincas Borba , O Alienista , Helena , Dom Casmurro e Memorial de Aires . Faleceu em 29 de setembro de 1908. Contexto Histórico Várias histórias foi publicado em 1896, fazendo parte do período realista de Machado de Assis. Os contos da obra são profundamente marcados pela análise psicológica das personagens, além da erudição e intertextualidade que transparecem, como por ex., referências à música clássica, a clássicos da literatura, bem c

Pintores Paranaenses

A partir do século XIX, a pintura passou a se desenvolver no Paraná, incentivada por pintores como o imigrante norueguês Alfredo Andersen, e Guido Viaro, o segundo vindo da Itália. Ambos dedicaram-se ao ensino das artes visuais, além de pintarem suas obras inspiradas principalmente nas paisagens e temas do cotidiano paranaense. Responsáveis também pela formação de novas gerações de artistas no estado, como o exemplo de Lange Morretes, Gustavo Kopp e Theodoro de Bona, todos nascidos no Paraná. Alfredo Andersen, apesar de norueguês, viveu muitos anos em Curitiba e Paranaguá, e ainda hoje é tipo como o pai da pintura paranaense. Foi ele o primeiro artista plástico atuar profissionalmente e a incentivar o ensino das artes puras no estado. Ele se envolveu de forma muito intensa com a sociedade paranaense da época em que viveu, registrando sua história e cultura. Rogério Dias, outro grande exemplo, sempre foi autodidata, sua trajetória artística tem sido uma soma de anos de paciente

Falando "guarapuavês"

Como boa nortista do Paraná, não pude deixar de reparar nas expressões guarapuavanas, que até então eu não ouvia na minha região. No começo, eu estranhava o jeito que o pessoal fala por aqui, e até hoje rio de algumas palavras que eles usam para se expressar. O curioso é observar como nós absorvemos com facilidade outras culturas quando passamos algum tempo inseridos nelas. Estou em Guarapuava há quase dois anos, e a única coisa que falta para eu me inserir de vez na cultura daqui é pronunciar as palavras com terminação “e” e “o” da mesma forma como nós a escrevemos (leitE, gentE, quandO). Eu escolhi algumas expressões (e seus significados) que, a meu ver, são os mais usados nas conversas guarapuavanas. Abaixo seguem essas expressões, e alguns exemplos de como o pessoal as usa entre uma frase e outra. Se você, como eu, não é de Guarapuava, com certeza já reparou que o pessoal fala assim o tempo todo. Se ainda não conhece Guarapuava mas pretende vir pra cá um dia, é interessan