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Mostrando postagens de outubro, 2012

31 de outubro é dia do Saci- Pererê

                                            Por Elis Oliveira Quem nunca viu a imagem do menino que possui  apenas uma perna, usa um gorro vermelho e   com um cachimbo na boca! O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro, tendo origem entre as tribos indígenas do Sul do Brasil. No início, o Saci era retratado como um curumim (palavra de origem  tupi  que significa criança) endiabrado, com duas pernas, cor morena, além de possuir um rabo típico. No entanto , com a influência da mitologia africana, o Saci foi transformando- se em um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira. Depois veio o pito, uma espécie de cachimbo, e ganhou da mitologia europeia um gorrinho vermelho. É conhecido principalmente pela travessura, muito brincalhão, que se diverte com os animais e com as pessoas. Por ser muito moleque o Saci acaba causando alguns transtornos e está sempre infernizando por aí. Nas casas, passa atrapalhando os afazeres domésticos, queimando a  comida,  apagando  o  fogo 
Do sonho a realidade Kamila Dussanoski Sempre interessado por livros, a literatura lhe chamava a atenção desde criança, nunca teve este ou aquele autor como seu preferido, gostava mesmo é de ler, ler sobre a vida de cada um deles, isso sempre prendeu sua atenção e o motivava, mas deixa claro: não escolheu a literatura, mas sim ela a escolheu. Um caso, dentre tantos casos do puro acaso. Uma espécie de traça que degusta versos de livros empoeirados das estantes de um sebo qualquer e, depois, vomita quaisquer palavras indigestas em uma sequência aleatória, ou apenas um jovem de 24 anos, chamado Norbert Heinz, natural de Guarapuava – PR, Biólogo, Mestre em Biologia Evolutiva pela UNICENTRO-PR e escritor.           Hoje, mais que um hobby qualquer, a literatura se tornou uma necessidade em sua vida. ‘’ Você é apenas uma ferramenta das palavras e é usado para descrever todos os começos, os meios e os fins, sem saber sequer qual vai ser o começo, o meio ou o fim. O que você sabe é

Moda retrô na atualidade

Saindo dos pés masculinos para virar paixão entre as mulheres Karoline Fogaça O sapato Oxford é clássico, charmoso e indispensável para quem gosta da moda retrô. Nasceu no século XVII e agora em pleno século XXI ainda sobrevive. Esse modelo surgiu por volta de 1640, era muito popular entre os estudantes da Universidade de Oxford, na Inglaterra, daí a origem do nome. É totalmente fechado e possui sempre os mesmos princípios, um cadarço para amarrar e recortes na parte frontais e traseiras que se sobrepõem às laterais. Por ter se tornado parte do uniforme dos alunos, isso acabou limitando na época as variações estilísticas do modelo. Durante muito tempo, esse sapato fez parte de um representação de seriedade e conservadorismo, além de ser considerado essencialmente masculino. Ele apresentava tais características porque, no século XVII, quem estudava em universidades eram os homens que pertenciam a famílias ricas. A moda não é um lugar de preconceitos, ela

A Era do Gelo 4

F az um bom tempo que os filmes de animação deixaram de serem apenas objetos de consumo para crianças. Com roteiros cada vez mais adultos e abusando de personagens  engraçados,    eles vêm conquistando o público de variadas faixas etárias.            Entre os lançamentos de 2012, está o tão esperado   A era do gelo 4   , o segundo da série em 3D. Dirigido  por  Steve Martino  e  Mike Thurmeier , este  é o primeiro filme da franquia sem a participação do diretor brasileiro, Carlos Saldanha. Após idas e vindas a  amizade entre Sid, Manny e Diego, ainda está presente. O  filme inicia quando o pequeno e desastrado esquilo Scrat, encontra uma noz e tenta enterrá-la em meio às geleiras glaciais.  Este, por sua vez, acaba desencadeando a separação dos continentes. A situação provoca uma grande mudança nos terrenos do planeta, inclusive na moradia da preguiça Siid  (John Leguizamo/Tadeu Mello) , do mamute Manny  (Ray Romano/Diego Vilela)  e, do tigre Diego   (Denis Leary/Márcio Ga

31 de outubro: Dia das Bruxas

Todo ano no dia 31 de outubro,    é comemorado o Halloween, uma festa celebrada nas vésperas do dia de Todos os Santos. Por mais que seja realizada em grande parte dos países ocidentais, ela é bem representativa nos Estados Unidos da América, sendo levada ao país em meados do século XIX pelos imigrantes irlandeses. A história do Halloween tem mais de 2500 anos, conta    a lenda que surgiu entre o povo celta. Eles acreditavam que no último dia do verão, 31 de outubro, os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Na tentativa de assustar estes fantasmas, os celtas colocavam nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas e o que mais a imaginação fluísse. No entanto, durante a Idade Média esta festa foi condenada na Europa por se tratar de uma festa pagã. Aqueles que comemoravam eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição. Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval,

O avanço feminino nas eleições 2012

    Ao observarmos o cenário político atual, já não nos admiramos tanto em vermos as mulheres galgando altos cargos políticos. Elas já conquistaram seu espaço e têm contribuído muito para a mudança, tanto mundial como local. Basta citarmos Angela Merkel, na Alemanha, Cristina Kirchner, na Argentina, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e mesmo na política local, onde tivemos a primeira mulher eleita vice-prefeita da história de Guarapuava, Eva Schran.   Todavia, em se tratando de Brasil, essa conquista é recente, as mulheres só puderam ter o direito de votar, e serem votadas, no início do século passado, em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, ou seja, há apenas 80 anos.     Os números podem ajudar nessa reflexão, segundo o TSE, em 2012, em todo o Brasil, a participação das mulheres alcançou 31,6%, é a maior da história do país, nas candidaturas a vereador houve um aumento de 73%, em relação a 2008. É claro que temos que levar em conta a reforma eleitoral, que, em setem

Tempo, senhor de nossos dias

Cada vez é mais comum, ouvirmos pessoas falando sobre “o quanto os dias, os meses, os anos estão passando cada vez mais depressa”, e de fato, temos essa impressão, parece que foi ontem que 2012 começou, e agora já estamos prestes a entrar no penúltimo mês do ano. A explicação para essa rapidez com que o tempo passa, está, em grande parte, na modernidade. Estamos cada vez mais atarefados, vivemos em função de cumprir metas, atingir objetivos, tudo isso dentro de um prazo, e vivendo desta maneira, estamos em constante luta contra o relógio. Se há algumas décadas, o dia parecia mais longo, isso se devia ao modo de vida que a população levava. Não existia TV, internet, a maior distração das pessoas era o rádio, além do próprio contato entre as pessoas, que era maior, não havia a superestimulação tecnológica que há hoje.  Além disso, nossa população era muito mais rural do que urbana, e esta vida no campo sempre teve as características até hoje admiradas, tais como a vida calma, e

O HORÁRIO DE VERÃO E AS RELAÇÕES HUMANAS

   O horário de verão começou no último domingo (21), e segundo o site da Folha de São Paulo , “deve gerar uma economia R$ 282 milhões devido à redução do consumo de energia. O valor é 56% maior que os R$ 180 milhões economizados no ano passado.” Entretanto, para a população em geral, as maiores influências ocorrem nos hábitos do dia a dia, às vésperas de mudar o horário é comum ouvirmos elogios e críticas quanto a mudança. O maior problema está na adaptação, nos primeiros dias é mais difícil levantar pela manhã, a fome vem mais cedo, mas, aos poucos, habitua-se.    Com o dia mais longo e as noites mais curtas, há uma maior possibilidade de contato com amigos para um happy hour , uma caminhada ou, simplesmente, para chegar mais cedo em casa para assistir TV ou colocar os serviços domiciliares em dia.    Quando morei na região Sudoeste e Oeste do Paraná, em Francisco Beltrão e Cascavel, era muito comum ver pessoas levarem cadeiras para frente de suas residências e se sentarem

Dia do Professor?

Nincia Cecilia Ribas Borges Teixeira Diante de  tantos dias no calendário escolar, em um deles registra-se “dia do professor”... Lecionar, hoje em dia, requer “querer-fazer”, os desafios são muitos, tecnologia, descompromisso, falta de limites. E, em meio a isso tudo, surge a voz que não cala, a do professor. Pode ser falando “ Passem traço com a régua!”, “Pulem linha”, ou ainda “ Se na ficar quieto foi tirar você para fora”, pode ser no capricho que escreve na lousa, pode ser nas piadas que conta aos alunos, pode ser na ironia que ensina a pensar.... O professor sempre estará presente em nossos dias. Seja professor de matérias, mas principalmente o professor de vida! Ser professor requer vontade, principalmente vontade de fazer com que o outro vença. Em meio a um mundo tão competitivo, o trabalho do professor é abafado, muitas vezes, por tantas outras profissões, esquecido em meio a tanta publicidade, ignorado pelo próprio alunado. Depois de tantos anos ensinando, aprend

Conscientização em cor-de-rosa

Karoline Fogaça Entre as doenças modernas que estão gerando, cada vez mais, pesquisas para tentar solucionar seus dilemas, entre essas doenças está o câncer com uma das maiores e que atinge muitas pessoas. Devemos estar atento a ele, pois ele se manifesta em diferentes regiões e órgãos do corpo, em diferentes idades e em ambos os sexos. Para quem não sabe sobre o que se trata o assunto, podemos dizer a grosso modo que todo câncer se caracteriza por um crescimento rápido e desordenado de células, que adquirem a capacidade de se multiplicar. Essas células são agressivas, incontroláveis e formam tumores malignos (no popular: câncer), que podem espalhar-se para outras regiões do corpo. O câncer de mama é o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), e foi a partir disso, que o surgiu o movimento internacional chamado de Outubro Rosa.  O mês que estamos recebe esse nome, porque remete à cor d

O poder da Educação

    Não é de hoje que se ouve que a educação é o meio mais eficiente para o desenvolvimento de uma nação. Somente por meio do estudo, é que o filho de um humilde catador de papéis, por exemplo, poderá vir a ser médico, advogado, engenheiro, ou qualquer outra das profissões afamadas. O fato é que, para Guarapuava e região, ter acesso à educação possibilita duplo desenvolvimento, pois, além de proporcionar melhor formação para seus habitantes, também, por meio dela, desenvolve-se a economia local.     Atualmente, Guarapuava conta com cinco grandes instituições de ensino superior, sendo duas públicas (Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná – Unicentro/ Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR) e três particulares (Campo Real, Guairacá e Guarapuava), sem contar outras de pequeno porte, que ofertam cursos a distância. Além dos estudantes, outros profissionais, entre administrativo e professores, migram para Guarapuava. Só para ter uma ideia, conforme Marizete Cechin

O pó e suas poesias

O pó geralmente é encontrado  em superfícies nas quais não mexemos há um tempo. Que tal escrever um livro sobre o pó que se acumula em cima de livros esquecidos nas estantes das bibliotecas? Essa foi a grande ideia de Hélvio Campos, um guarapuavano de 29 anos, formado em Histó ria , funcionário público e mestrando em Letras da Unicentro.                 Após escrever algumas poesias e engavetá-las, Hélvio deu continuidade ao seu trabalho em 2009, quando foi contemplado com a bolsa Funarte de Criação Literária. A partir da í, o desafio foi maior, ele recebeu por seis meses uma verba para dar vida ao trabalho e colocar as poesias em forma de livro. Uma das suas inspirações foi a biblioteca, onde vários livros acabam sendo deixados de lado e acumulam pó.                 Segundo Hélvio, suas poesias têm    um caráter interpretativo e livre, ou seja, o leitor pode tirar suas próprias conclusões ao lê-las.  Este é o primeiro livro lançado pelo escritor e retrata uma visão de quem ol

A moda do “ecologicamente correto”

  Buscando o desenvolvimento, o homem durante muito tempo utilizou-se dos recursos naturais de maneira desenfreada. O pensamento que predominava era o de que estes recursos nunca chegariam ao fim, porém, com o passar do tempo, ficou cada vez mais claro que o planeta não suportaria tamanha exploração por muito tempo. Desta maneira, houve um grande aumento na preocupação com o meio ambiente, as pessoas puderam compreender que os recursos não são inesgotáveis e estes passaram a ser objeto de proteção de diversos órgãos e entidades. Surge aí, o discurso do “Ecologicamente Correto”, que está em alta desde então. Entretanto, uma pergunta que muitos devem se fazer é : “Como ser ecologicamente correto em um mundo onde cada vez mais se incentiva o consumo?”. Realmente esta pergunta é bastante complicada, pois ao mesmo tempo em que sofremos pressão para preservarmos, somos bombardeados por publicidades que nos incentivam a comprar, a consumir. Se, por um lado o governo realiza campanha