A arte é
algo incrível. Até bem pouco tempo nunca
havia realmente apreciado uma obra de arte como desta vez. Primeiro porque não
havia me dedicado a refletir sobre a sua importância. Na semana passada, a Unicentro por meio da professora Ana Maria Melech
proporcionou ao segundo ano de jornalismo um passeio ate Curitiba onde, visitamos o MON (Museu Oscar
Niemeyer). O objetivo era conhecermos as obras de Modigliani. Sinceramente
o que vi lá me impressionou.
No folheto
sobre a exposição de Modigliani lia-se: “Assim, o humano que se tornou
consciente de si compreende o outro tem inteligência e sabedoria, e, portanto,
poderá Ser artista. Tratará e desenvolverá o mundo simbólico. ESTE É
MODIGLIANI.” Refleti sobre essa frase enquanto apreciava a exposição. A cada
metro que eu avançava, sentia-me entrando
em um universo único. Não havia sons e ao mesmo tempo tudo dizia tanto. Fui
associando a leitura sobre sua vida, seus amigos e suas paixões com o filme e
conversas que tivemos em sala de aula. Cada detalhe fazia parte de um cenário no qual eu agora tomava parte. Quando parei
diante da primeira obra original do artista, fiquei estática. Havia tanto a ser
analisado. Embriaguei-me com o cheiro da tinta com o espaço boêmio no qual o artista
vivia. Tudo aquilo parecia estar muito presente, muito real para mim naquele
momento. Avancei, e confesso que não acompanhei o que meus colegas faziam a
partir daí. Fiquei absorta nesse universo, nem sei por quanto tempo, mas bebi
da água do artista. Acompanhava sua evolução ao longo dos anos, a influência
dos amigos e também dos rivais, a sensibilidade representada pela fragilidade
de sua saúde e por fim, a grande paixão.
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