Pular para o conteúdo principal

CLUBE DE MÃES MUDA REALIDADE DE LUGAR CARENTE

Projeto ainda é recente, mas já apresenta resultados significativos

      Arrecadar fundos para ajudar pessoas carentes. Esse é o objetivo da associação de mães do assentamento Bananas, localizado no distrito do Guará. Formado por mulheres do próprio assentamento, o grupo surgiu há cinco anos e trabalha em prol da melhora das condições de vida de membros da comunidade.
O local em que ocorre os encontros tem uma estrutura bastante precária, as paredes estão rachadas e o teto ameaça desabar. Mesmo assim, as mulheres parecem não se importar, e reúnem-se quase todos os dias para tentar dar conta das várias encomendas que possuem. Elizabete Mariano, uma das criadoras do projeto, explica que o grupo confecciona roupas e acolchoados feitos de lã artesanalmente.  Essas peças são vendidas, e o dinheiro arrecadado é empregado na compra de cestas básicas, medicamentos e roupas para pessoas carentes do próprio assentamento. " Boa parte do que produzimos aqui é vendido antecipadamente, até mesmo em outras cidades. Depois, pegamos o dinheiro e usamos para melhorar um pouco a vida de pessoas da nossa comunidade".explica ela.
Segundo Elizabete, a ideia de criar a associação surgiu em meio a uma conversa com as amigas, em que discutiam sobre os problemas que algumas pessoas da comunidade enfrentavam. "Depois que chegamos a conclusão de que nossa comunidade precisava de ajuda, decidimos que não iríamos ficar esperando pela ajuda do poder público, já que nós mesmas poderíamos fazer algo. Então criamos o grupo de mães."
     Sobre a adesão da ideia pela comunidade,ela comenta que no início pouca gente, além dos criadores do grupo, acreditavam que daria certo. Mas, com o passar do tempo a situação foi mudando. As pessoas passaram a apoiar e contribuir com a associação. "Antes não se acreditava que as coisas dariam tão certo, mas o projeto que era só um sonho, hoje é realidade."

Jasmine Horst

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RESUMO DA OBRA "VÁRIAS HISTÓRIAS", DE MACHADO DE ASSIS

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, na cidade do Rio de Janeiro. Filho de família pobre e mulato, sofreu preconceito, e  perdeu a mãe na infância, sendo criado pela madrasta. Apesar das adversidades, conseguiu se instruir. Em 1856 entrou como aprendiz de tipógrafo na Tipografia Nacional. Posteriormente atuou como revisor, colaborou com várias revistas e jornais, e trabalhou como funcionário público. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Algumas de suas obras são Memórias Póstumas de Brás Cubas , Quincas Borba , O Alienista , Helena , Dom Casmurro e Memorial de Aires . Faleceu em 29 de setembro de 1908. Contexto Histórico Várias histórias foi publicado em 1896, fazendo parte do período realista de Machado de Assis. Os contos da obra são profundamente marcados pela análise psicológica das personagens, além da erudição e intertextualidade que transparecem, como por ex., referências à música clássica, a clássicos da literatura, bem c

Pintores Paranaenses

A partir do século XIX, a pintura passou a se desenvolver no Paraná, incentivada por pintores como o imigrante norueguês Alfredo Andersen, e Guido Viaro, o segundo vindo da Itália. Ambos dedicaram-se ao ensino das artes visuais, além de pintarem suas obras inspiradas principalmente nas paisagens e temas do cotidiano paranaense. Responsáveis também pela formação de novas gerações de artistas no estado, como o exemplo de Lange Morretes, Gustavo Kopp e Theodoro de Bona, todos nascidos no Paraná. Alfredo Andersen, apesar de norueguês, viveu muitos anos em Curitiba e Paranaguá, e ainda hoje é tipo como o pai da pintura paranaense. Foi ele o primeiro artista plástico atuar profissionalmente e a incentivar o ensino das artes puras no estado. Ele se envolveu de forma muito intensa com a sociedade paranaense da época em que viveu, registrando sua história e cultura. Rogério Dias, outro grande exemplo, sempre foi autodidata, sua trajetória artística tem sido uma soma de anos de paciente

“Esta terra tem dono!”

Do alto, o Cacique Guairacá observa a cidade. Imortalizado em bronze, junto ao seu lobo, ele vigia os moradores e dá boas vindas aos visitantes. Sem dúvida ele é o símbolo de Guarapuava, que traz suas raízes indígenas estampadas até no nome. Uma das vertentes históricas, afirma que o Cacique Guairacá, viveu por estas terras em meados do século XVII. Nessa época, o tratado de Tordesilhas dividia a América do Sul ao meio (ou nem tanto) e Guarapuava se situava em terras espanholas. E como toda grande colonização desta época, havia a opressão indígena – seja a escravização por armas ou pela catequização, tiveram sua cultura esmagada pelo cristianismo europeu.  E também como no Brasil inteiro, houve resistência por parte dos índios. Mas ao contrário do resto da América, aqui tinha o Cacique Guairacá, que complicou muito a vida dos colonizadores.  Armado com lanças e arco e flecha, ele comandou embates aos berros de “CO IVI OGUERECO YARA!” (ou “Esta terra tem dono”). E o