Pular para o conteúdo principal

Dia de Finados


Por Elis Oliveira
Temos em nossa cultura, datas de diversas comemorações, umas bem importantes para a família, como Dia dos Pais, Das Mães, existem  aquelas datas que também são bem comemoradas, principalmente pelo comércio, como o Dia dos Namorados , dia das crianças e por assim vai. Nesse sentido, o dia 2  de novembro, mais conhecido como Dia de Finados , também tem sua relevância, por que foi criado para homenagear as pessoas que já partiram, deixando saudades.
A morte é o ponto final aqui na terra, seja ela humana, vegetal ou animal, que pode acontecer por diferentes motivos, por doenças, acidentes ou violência, umas mais dolorosas, outras inesperadas.
O dia dos mortos é um dia de respeito, dedicado para que celebrem a vida eterna dos seus entes falecidos, tendo esperança de que tenham sido recebidos pelo reino de Deus e estejam em paz.
Foi no século IV que as missas em memória aos falecidos tiveram sua origem, porém somente no século seguinte que a Igreja passou a consagrar um dia para essa celebração.
A escolha da data se deu em virtude do dia de todos os santos, que é no dia primeiro de novembro, pois os religiosos acreditavam que todos, ao morrerem, entram em estado de graça, mesmo não sendo canonizados.
A cultura de dedicar um dia para homenagear os mortos varia muito de localização ou religião, mas segue os princípios do catolicismo, pois a partir do século XI, os papas Silvestre II, João XVII e Leão IX passaram a exigir tal celebração.
Existem alguns símbolos que são muito utilizados no Dia dos Mortos  para homenageá-los. Como as flores e velas. Os crisântemos representam o sol e a chuva, a vida e a morte e por serem mais resistentes são muito usadas nos velórios e colocadas nos cemitérios. As velas significam a luz do falecido, as realizações boas que eles deixaram para seus parentes vivos, ou a luz.
Muitas vezes, no Dia de Finados, o tempo fica nublado ou chuvoso. As crenças populares dizem que isso acontece porque as lágrimas das pessoas são derramadas de saudades dos céus.
Outras crendices populares afirmam que não se deve levar terra de cemitério para dentro das casas, pois pode levar azar, mau  agouro. No Dia de Finados, os mausoléus são enfeitados com flores, acendem-se velas e muitas mandam rezar missas pelos parentes que se foram. É um dia muito triste.  Por meio das homenagens feitas, a dor da perda volta a ser lembrada.  Sentimentos esses que devem ser respeitados.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RESUMO DA OBRA "VÁRIAS HISTÓRIAS", DE MACHADO DE ASSIS

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, na cidade do Rio de Janeiro. Filho de família pobre e mulato, sofreu preconceito, e  perdeu a mãe na infância, sendo criado pela madrasta. Apesar das adversidades, conseguiu se instruir. Em 1856 entrou como aprendiz de tipógrafo na Tipografia Nacional. Posteriormente atuou como revisor, colaborou com várias revistas e jornais, e trabalhou como funcionário público. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Algumas de suas obras são Memórias Póstumas de Brás Cubas , Quincas Borba , O Alienista , Helena , Dom Casmurro e Memorial de Aires . Faleceu em 29 de setembro de 1908. Contexto Histórico Várias histórias foi publicado em 1896, fazendo parte do período realista de Machado de Assis. Os contos da obra são profundamente marcados pela análise psicológica das personagens, além da erudição e intertextualidade que transparecem, como por ex., referências à música clássica, a clássicos da literatura, bem c

Pintores Paranaenses

A partir do século XIX, a pintura passou a se desenvolver no Paraná, incentivada por pintores como o imigrante norueguês Alfredo Andersen, e Guido Viaro, o segundo vindo da Itália. Ambos dedicaram-se ao ensino das artes visuais, além de pintarem suas obras inspiradas principalmente nas paisagens e temas do cotidiano paranaense. Responsáveis também pela formação de novas gerações de artistas no estado, como o exemplo de Lange Morretes, Gustavo Kopp e Theodoro de Bona, todos nascidos no Paraná. Alfredo Andersen, apesar de norueguês, viveu muitos anos em Curitiba e Paranaguá, e ainda hoje é tipo como o pai da pintura paranaense. Foi ele o primeiro artista plástico atuar profissionalmente e a incentivar o ensino das artes puras no estado. Ele se envolveu de forma muito intensa com a sociedade paranaense da época em que viveu, registrando sua história e cultura. Rogério Dias, outro grande exemplo, sempre foi autodidata, sua trajetória artística tem sido uma soma de anos de paciente

Falando "guarapuavês"

Como boa nortista do Paraná, não pude deixar de reparar nas expressões guarapuavanas, que até então eu não ouvia na minha região. No começo, eu estranhava o jeito que o pessoal fala por aqui, e até hoje rio de algumas palavras que eles usam para se expressar. O curioso é observar como nós absorvemos com facilidade outras culturas quando passamos algum tempo inseridos nelas. Estou em Guarapuava há quase dois anos, e a única coisa que falta para eu me inserir de vez na cultura daqui é pronunciar as palavras com terminação “e” e “o” da mesma forma como nós a escrevemos (leitE, gentE, quandO). Eu escolhi algumas expressões (e seus significados) que, a meu ver, são os mais usados nas conversas guarapuavanas. Abaixo seguem essas expressões, e alguns exemplos de como o pessoal as usa entre uma frase e outra. Se você, como eu, não é de Guarapuava, com certeza já reparou que o pessoal fala assim o tempo todo. Se ainda não conhece Guarapuava mas pretende vir pra cá um dia, é interessan