Pular para o conteúdo principal

Projeto Tô no Tênis

O Tênis de Campo, ou simplesmente tênis, é um esporte que surgiu na Inglaterra. A quadra é dividida por uma rede, e o objetivo do jogo é rebater uma pequena bola com uma raquete para o lado do adversário. Parece simples, não é mesmo? Mas não foi assim tão fácil para Agnaldo Meira Silva. Agnaldo sempre teve vontade de jogar tênis e por ter vindo de uma família humilde ele sempre viu dificuldade em iniciar o esporte. Mas foi ajudado aos seis anos de idade por empresários e começou a praticar o esporte. Como uma maneira de recompensar a ajuda que lhe foi dada, criou o projeto social Tô no Tênis.

Foto da página do projeto no Facebook. 

O projeto existe desde 2001 e atende cerca de setenta crianças e adolescentes. Agnaldo conta como veio a iniciativa de fazer o projeto: “Eu via as crianças aqui em volta e elas me perguntavam como podiam entrar para jogar. Como fui ajudado há trinta anos, por que não ajudar essas crianças também?.” Podem participar do projeto crianças a partir dos quatro anos de idade com o Baby Tênis e adolescentes com até 17 anos. As aulas são dadas pelo criador do projeto e professor de tênis Agnaldo Meira Silva.
O projeto tem como objetivo principal oferecer para as crianças um esporte que não é tão conhecido e melhor ainda, é gratuito. O projeto conta com o apoio de empresários que ajudam na compra de lanches e no pagamento das inscrições dos torneios que os alunos participam. A iniciativa que Agnaldo teve já rendeu bons frutos: “Com a prefeitura e a secretaria de esportes a gente vai levar o tênis para os bairros, os cinco bairros mais carentes de Guarapuava”. O novo projeto de Agnaldo vai começar no dia 15 de março.

Texto: Alice Grudeski.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RESUMO DA OBRA "VÁRIAS HISTÓRIAS", DE MACHADO DE ASSIS

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, na cidade do Rio de Janeiro. Filho de família pobre e mulato, sofreu preconceito, e  perdeu a mãe na infância, sendo criado pela madrasta. Apesar das adversidades, conseguiu se instruir. Em 1856 entrou como aprendiz de tipógrafo na Tipografia Nacional. Posteriormente atuou como revisor, colaborou com várias revistas e jornais, e trabalhou como funcionário público. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Algumas de suas obras são Memórias Póstumas de Brás Cubas , Quincas Borba , O Alienista , Helena , Dom Casmurro e Memorial de Aires . Faleceu em 29 de setembro de 1908. Contexto Histórico Várias histórias foi publicado em 1896, fazendo parte do período realista de Machado de Assis. Os contos da obra são profundamente marcados pela análise psicológica das personagens, além da erudição e intertextualidade que transparecem, como por ex., referências à música clássica, a clássicos da literatura, b...

Pintores Paranaenses

A partir do século XIX, a pintura passou a se desenvolver no Paraná, incentivada por pintores como o imigrante norueguês Alfredo Andersen, e Guido Viaro, o segundo vindo da Itália. Ambos dedicaram-se ao ensino das artes visuais, além de pintarem suas obras inspiradas principalmente nas paisagens e temas do cotidiano paranaense. Responsáveis também pela formação de novas gerações de artistas no estado, como o exemplo de Lange Morretes, Gustavo Kopp e Theodoro de Bona, todos nascidos no Paraná. Alfredo Andersen, apesar de norueguês, viveu muitos anos em Curitiba e Paranaguá, e ainda hoje é tipo como o pai da pintura paranaense. Foi ele o primeiro artista plástico atuar profissionalmente e a incentivar o ensino das artes puras no estado. Ele se envolveu de forma muito intensa com a sociedade paranaense da época em que viveu, registrando sua história e cultura. Rogério Dias, outro grande exemplo, sempre foi autodidata, sua trajetória artí...

Falando "guarapuavês"

Como boa nortista do Paraná, não pude deixar de reparar nas expressões guarapuavanas, que até então eu não ouvia na minha região. No começo, eu estranhava o jeito que o pessoal fala por aqui, e até hoje rio de algumas palavras que eles usam para se expressar. O curioso é observar como nós absorvemos com facilidade outras culturas quando passamos algum tempo inseridos nelas. Estou em Guarapuava há quase dois anos, e a única coisa que falta para eu me inserir de vez na cultura daqui é pronunciar as palavras com terminação “e” e “o” da mesma forma como nós a escrevemos (leitE, gentE, quandO). Eu escolhi algumas expressões (e seus significados) que, a meu ver, são os mais usados nas conversas guarapuavanas. Abaixo seguem essas expressões, e alguns exemplos de como o pessoal as usa entre uma frase e outra. Se você, como eu, não é de Guarapuava, com certeza já reparou que o pessoal fala assim o tempo todo. Se ainda não conhece Guarapuava mas pretende vir pra cá um dia, é interessan...