Solidariedade nas ruas de Guarapuava

Reprodução/ Blog Alencar Souza Noticias

O projeto geladeira solidaria que começou na Holanda já chegou as ruas de Guarapuava. A proposta aderida pelo Colégio Lobo vem a alguns meses ajudando quem mais necessita. O proprietário Silvério Simon conta que viu a iniciativa na internet e que esse ato tem como principal objetivo disponibilizar alimento para qualquer pessoa que esteja passando necessidade.

“A princípio, o nosso primeiro pensamento era para atender as pessoas mais necessitadas, moradores de rua que ficam ai durante a noite sem acesso a uma alimentação, mas nós temos visto que há pessoas de todos os tipos”, coonta Silvério.

Para alimentar quem tem fome, a geladeira precisa estar abastecida. E qualquer pessoa pode ajudar. Há algumas regras afixadas na porta da geladeira, entre elas estão a obrigação de ser apenas alimentos embalados e com a data de fabricação. São proibidas doações de carnes cruas, peixes, ovos, embalagens abertas, produtos vencidos e bebidas alcoólicas.

Até então o projeto tinha duas geladeiras sendo uma no Colegio lobo da Saldanha e outra no colégio Lobo Kids, mas a geladeira do Colégio Kids foi roubada. Silvério diz não guardar rancor da pessoa que roubou, e não a julga, pois segundo ele pode ser que ela esteja passando necessidade, e ainda diz que a iniciativa tem dado certo, por isso ele vai continuar disponibilizando alimentos.

“O melhor pra gente é saber que está contribuindo com crianças que não tem acesso a alimentação, contribuindo com mães que não tem o que falar com o filho que não tem comida. Acho que a gente se sente bem por estar ajudando”, enfatiza ele.

A iniciativa foi tão compensadora que o proprietário pretende aumentar o número de geladeiras. Além da geladeira nova que irá ficar no lugar da que foi roubada, Silvério está comprando mais cinco geladeiras para distribuir em pontos específicos da cidade. Uma delas estará na Unicentro. Para quem se interessa em doar ou precisa pegar alimentos a geladeira que está em funcionamento fica na rua Saldanha Marinho, nº 1706.

Texto de: Daiane Cristina

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