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Tarsila do Amaral

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Tarsila 
Em setembro comemora-se o 131º aniversário da pintora, desenhista e tradutora Tarsila do Amaral. Nascida a primeiro de setembro de 1886 no interior de São Paulo, filha de uma família abastada, recebeu educação condizente com os padrões da época, aprendeu a ler, escrever, bordar e estudara francês. Em meados da década de 1910, Tarsila foi casada, no entanto, o relacionamento durou pouco pelo fato de que ela desejava seguir sua carreira na arte, desafiando a convenção social de que como mulher, ela deveria somente cuidar de seu marido e do lar. Somente em 1922, ao entrar em contato com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Menotti Del Picchia e formar o “Grupo do Cinco”, que Tarsila aderiu ao movimento modernista. Posteriormente, depois de conhecer Pablo Picasso, a pintora incorporou em suas obras certa influência cubista, como a técnica de pintura lisa. Em 1928, depois de entrar na sua chamada “Fase Pau-Brasil”, a qual era repleta de temas e cores tropicais, Tarsila pintou seu quadro mais famoso, o “Abaporu”, que vem do indígena e equivale a “homem que come carne humana”
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Abaporu (1928)

 Entre 1931 e 1932, com a venda de algumas de suas obras, Tarsila fez uma viagem a então URSS, e após ficar sem dinheiro para voltar ao Brasil, foi obrigada a trabalhar como operária de construção, e também pintando paredes, momento crucial para seu trabalho como artista, dando forma à fase social de sua arte, como pode ser observado em “Operários”(1933). Tarsila do Amaral, a artista-símbolo do modernismo brasileiro, faleceu no Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo, em 17 de janeiro de 1973 devido a depressão. Foi enterrada no Cemitério da Consolação de vestido branco, conforme seu desejo.
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Operários (1933)

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