Por: Karoline Fogaça
Se antes Amélia que era mulher de verdade, hoje a mulher ideal esta mais para Dilma, guerreira, batalhadora e à frente de uma causa. Dilma Rousseff é a primeira presidente mulher do Brasil, e está no comando do nosso país desde as últimas eleições em 2010.
Ano passado, Dilma foi eleita a terceira mulher mais influente do mundo pela conceituada revista Forbes, e ao lado dela, o pódio estava formado por mais duas personalidades que atuam na política, a Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, em primeiro lugar, e em segundo Hillary Clinton, Secretária de Estado dos EUA. Mas, na lista ainda há outro nome no Top10 de representantes políticas, como é o caso de Sonia Gandhi, presidente do Congresso Nacional Indiano.
Faz 80 anos que a mulher brasileira ganhou o direito de votar nas eleições nacionais. Esse direito foi obtido por meio do Código Eleitoral Provisório, de 24 de fevereiro de 1932. Mesmo assim, a conquista não foi completa. O código permitia apenas que mulheres casadas (com autorização do marido), viúvas e solteiras com renda própria pudessem votar.
As restrições ao pleno exercício do voto feminino só foram eliminadas em 1934, mas o voto ainda não era obrigatório, somente os homens eram obrigados a votar. O voto feminino, sem restrições, só passou a ser obrigatório em 1946.
O direito ao voto feminino começou no Rio Grande do Norte, em 1927. O Estado se tornou o primeiro do país a permitir que as mulheres votassem nas eleições. Naquele mesmo ano, a professora Celina Guimarães (Mossoró – RN) se tornou a primeira brasileira a fazer o alistamento eleitoral. A conquista regional desse direito beneficiou a luta feminina da expansão do "voto de saias" para todo o país.
Hoje, há muitas mulheres que estão galgando uma vaga como candidatas aos cargos públicos disponíveis nas eleições de 2012. Pelo Brasil, existem muitas candidatas a vereadoras, vice-prefeitas e prefeitas, que, além disso, ainda são mães, esposas, donas de casa, profissionais, terapeutas e amigas. De passo em passo, cada vez mais elas estão lutando no mesmo nível que os homens, conquistando e fazendo valer seus direitos.
Dilma é apenas um exemplo do poder da mulher brasileira. Todas as representantes do sexo feminino não se devem deixar abalar pela grande concorrência masculina e ir atrás de seus objetivos.
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