Para arquiteto meu pai.
Foi-se-me um dia a saúde...
Fiz-me arquiteto? Não pude!
Sou poeta menor, perdoai!
Manuel
Bandeira, “Testamento”
MANUEL
Carneiro de Souza BANDEIRA Filho, professor, poeta, cronista, crítico,
historiador literário e terceiro ocupante da Cadeira 24, eleito em 29 de agosto
de 1940, na sucessão de Luís Guimarães e recebido pelo Acadêmico Ribeiro Couto
em 30 de novembro de 1940, nasceu no Recife no dia 19 de abril de 1886, na Rua
da Ventura, atual Joaquim Nabuco, filho de Manuel Carneiro de Souza Bandeira e
Francelina Ribeiro de Souza Bandeira.
Passou a
infância no Recife, que descreve liricamente em seu poema “Evocação do Recife”,
em que vemos desfilar, musicalmente arranjadas, cenas de recordações da
infância de um menino do Recife de fins do século XIX. Neste poema, aparecem
algumas das figuras que povoaram o mundo infantil de Bandeira e que se
tornariam familiares aos amantes de sua poesia.
MELHORES POEMAS
- A obra foi
organizada em 1984 com poemas expressivos de Bandeira.
- Dentre os
principais assuntos podemos destacar a solidão, a dor e o medo da morte.
- O cotidiano de
Santa Tereza, onde morava, aparece nos seus textos como crônicas marcadas
por elementos sensoriais (visão, audição, tato, olfato, gustação).
CARACTERÍSTICAS DA OBRA
- Uso do
verso-arremate (ou Fiinda): é uma conclusão normalmente separada por
travessão.
- Composições líricas
tradicionais reconstituídas: o poeta reconstitui, por exemplo, cantigas de
amor medievais.
- Referências
explícitas a Portugal: o poeta reconhece sua ligação com a poesia
portuguesa inclusive dedicando versos a poetas como António Nobre e
Camões.
- Influência do
Parnasianismo e do Simbolismo.
- Como poeta
modernista, Bandeira apresenta características marcantes: a liberdade
formal e temática, a revolta contra o convencionalismo (Parnasianismo), a
valorização do cotidiano, a expressão literária carregada de
coloquialismos (linguagem simples do dia-a-dia), o domínio do verso livre,
o contraponto entre as situações da realidade exterior e a interior,
expressões antipoéticas).
- O passado, a
infância, a confidência – herança do Romantismo.
- O tédio, a morte e
a melancolia.
- A presença do
popular e do folclórico.
- A fuga do espaço –
o escapismo.
- A poesia
erótico-sentimental.
- O cotidiano, a
ternura e a solidariedade.
- O humor amargo.
- As
experiências concretistas.
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