As cidades, atualmente, buscam se desenvolver sustentavelmente. Para que isso aconteça é necessário pensar em todos os fatores que agridem o meio ambiente e como eles podem ser modificados a fim de não prejudicar tanto a natureza. Uma dessas formas inovadoras são os veículos que utilizam energia elétrica como combustível, ao invés da gasolina. Estes também fazem parte de uma estratégia para desafogar o trânsito.
Quem visitou a Expoguá este ano certamente passou em frente a um estande com veículos um pouco diferentes, e deve ter se perguntado: isso é uma bicicleta ou uma moto? A foto ao lado mostra a bicicleta elétrica, novidade em Guarapuava. Essa bicicleta faz aproximadamente 70 quilômetros com apenas dois centavos de energia elétrica. Além de ser econômica, não produz ruídos, não polui e ainda pode ser utilizada como um meio para fazer exercícios físicos, visto que possui pedais.
Além de ser bonita e compacta, a bicicleta elétrica é dotada de um microchip que limita sua velocidade podendo alcançar até 47 km/h. Ideal para quem deseja se locomover em pequenas distâncias como sair de casa para ir até o trabalho. A bateria da bicicleta pode ser recarregada em qualquer tomada, tem vida útil de aproximadamente quatro anos e é totalmente reciclável.
Para pilotar uma dessas bicicletas é exigida uma ACC (Autorização de Condução de Ciclomotor), sendo assim, não precisa ter carteira de habilitação. Em Guarapuava, ainda não existem leis para fiscalizar o uso desse veículo, porém, deve-se utilizar a carteira de identidade e a nota fiscal do produto para dirigi-la.
As bicicletas elétricas são importadas da China e montadas em parceria com o Instituto Educacional Dom Bosco em Guarapuava. Parte do lucro vai para a instituição que reverte o dinheiro em cursos para crianças e adolescentes. O preço dessa novidade varia de acordo com o modelo e acessórios, podendo chegar a seis mil reais.
Jéssica Lange
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