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Então é Natal?
                                                          Nincia Cecilia Ribas Borges Teixeira



Natal, nascimento, renascimento... O espírito da partilha deveria fazer parte de nosso cotidiano, não apenas em datas marcadas. Solidariedade não tem dia em calendário, deve ser praticada todos os dias. Querer bem, conviver com a família, perdoar, não guardar rancor deveria ser prática constante em nossa existência. Aumentar as vendas do comércio parece a tônica natalina, diante de tanto capitalismo, ressurge também a prática do “ano que vem vai ser diferente”. Diferente como? Se não se faz quase nada para a promoção da mudança? Vou ser melhor filho, melhor marido, melhor esposa, melhor chefe..... mas  o que se entende por ser melhor? Melhor para quem? Nem sempre o que é o melhor para nós é também para o outro.  No Natal, devíamos parar para pensar que somos felizes porque pensamos, movimentamo-nos, temos acesso às necessidades básicas e que, acima de tudo, acreditamos quem existe algo superior que nos impulsiona a querer continuar vivendo, porque atualmente diante de tanta coisa ruim, é surpreendente como ainda continuamos a ter esperança em dias melhores... Se isso não é Cristo renascendo em nossos corações, então Papai Noel existe mesmo... Bom Natal todos os dias !!!!


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