Durante essa semana, entre os dias 03 e 06, acontece na Unicentro, a
terceira edição do Festival da Canção, evento musical que conta com a
participação de acadêmicos, professores e funcionários da Universidade. E pensando nisso, o Blog Gorpacult apresentará
uma série de matérias, sobre alguns gêneros musicais que representam o gosto
musical de Guarapuava.
Para começar, vamos falar sobre o Sertanejo, ritmo que envolve e
conquista a preferência de muitos Guarapuavanos e a cada vez mais ganha espaços
nas noites, festas e baladas da cidade.
Sertanejo, música caipira, música raiz, sertanejo romântico, sertanejo
universitário. Muitos são os rótulos para a música sertaneja, um gênero
eclético que tem a capacidade de unir variados sons em suas canções. Surgido no
interior, no sertão, hoje vem tomando conta do Brasil.
Em Guarapuava destaca-se a Dupla Jeff e Binho, que atualmente chegam a
fazer cerca de 15 shows por mês, consolidando sua carreira na região.
Em entrevista, o cantor Jeff conta um pouco mais sobre a carreira no
sertanejo aqui em Guarapuava: “apesar da nossa dupla ser jovem, ter pouco tempo
de estrada, estamos conseguindo seguir um bom caminho aqui, com o sertanejo
cada vez mais em alta, as casas noturnas tem adotado esse estilo, o que ajuda
as duplas que seguem essa carreira. Por enquanto está tendo espaço para todas”
afirma.
Já sobre esse ritmo estar conquistando casa vez mais popularidade e
seguidores ele diz: “como o sertanejo atual, acabou englobando diversos outros
ritmos, como o forró e o funk, isso faz com que mais pessoas se familiarizem e
se deixem levar por algum segmento do sertanejo, isso em todas as classes
sociais”.
É fato que a música sertaneja, assim como tudo na sociedade, ao longo
dos anos foi se transformando. E, com isso, novos estilos foram inseridos ao
som, muitos deles para agradar ao consumismo do próprio público, que também se
transformou. E, nos próximos anos, a tendência é que o estilo siga mudando, se
"atualizando", porém a essência e a raiz do estilo sertanejo, de
décadas, estão cravadas na história e fazem parte da geração de cada um.
Por: Diana Pretto
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