Pular para o conteúdo principal

O rap/reggae guarapuavano.

No dicionário, as definições variam para a palavra república: forma de governo, um local onde vários estudantes dividem espaço e, também,  há o sentido figurado que designa uma casa sem ordem. Na cidade de Guarapuava, os universitários são encontrados as “pencas” pelas ruas, transformando o município em um lugar propício para bandas divulgarem seu trabalho. Foi nessa rotina do dia-a-dia, juntamente com as amizades, que o mundo universitário traz que a banda A República surgiu.

Entre composições, amigos e o gosto por música formou-se há aproximadamente um ano a banda composta por cinco integrantes: Guilherme Damigo no vocal, Rafael Freire na guitarra/vocal, Victor Augusto no baixo, Otavio Tizon na bateria e Luiz Ludwig guitarra. O acaso e o gosto pelo mesmo estilo musical fez com que as reuniões e a unanimidade desse voz ao grupo que ficou em segundo lugar no FUCA 2015, o Festival Universitário da Canção que teve sua 5ª edição em 2015, realizada no campus Santa Cruz da UNICENTRO e que conta com uma fase classificatória. A final aconteceu no mesmo local que as outras fases e as categorias são interpretação e composição. “Foi uma experiência única. Como começamos a banda em 2015 o FUCA se tornou o nosso principal objetivo, e ficar em segundo lugar foi além do que a gente imaginou”, afirma Rafael integrante da banda.


            As composições são feitas pelos integrantes do grupo que toca um rap/reggae alternativo. Foi no Tersarau, que ocorre todas as terças no campus Cedeteg da UNICENTRO, com uma caixa de som, microfones e violão que a banda passou a toda semana tocar e dar mais credibilidade e força ao trabalho iniciado. Atualmente A República faz parte da comissão organizadora do projeto que é programado semanalmente por volta do meio dia. Aos interessados o contato pode ser feito via Facebook na página da banda A República. “Nos shows fazemos uma mescla de músicas autorais e covers, alguns exemplos: O Rappa, Rael, Maneva, Charie Bronw Jr., Natiruts e etc. Quem gostou e tiver interesse só entrar em contato que combinamos”, conta Rafael.

Texto: Sabrina Ferrari 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RESUMO DA OBRA "VÁRIAS HISTÓRIAS", DE MACHADO DE ASSIS

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, na cidade do Rio de Janeiro. Filho de família pobre e mulato, sofreu preconceito, e  perdeu a mãe na infância, sendo criado pela madrasta. Apesar das adversidades, conseguiu se instruir. Em 1856 entrou como aprendiz de tipógrafo na Tipografia Nacional. Posteriormente atuou como revisor, colaborou com várias revistas e jornais, e trabalhou como funcionário público. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Algumas de suas obras são Memórias Póstumas de Brás Cubas , Quincas Borba , O Alienista , Helena , Dom Casmurro e Memorial de Aires . Faleceu em 29 de setembro de 1908. Contexto Histórico Várias histórias foi publicado em 1896, fazendo parte do período realista de Machado de Assis. Os contos da obra são profundamente marcados pela análise psicológica das personagens, além da erudição e intertextualidade que transparecem, como por ex., referências à música clássica, a clássicos da literatura, bem c

Pintores Paranaenses

A partir do século XIX, a pintura passou a se desenvolver no Paraná, incentivada por pintores como o imigrante norueguês Alfredo Andersen, e Guido Viaro, o segundo vindo da Itália. Ambos dedicaram-se ao ensino das artes visuais, além de pintarem suas obras inspiradas principalmente nas paisagens e temas do cotidiano paranaense. Responsáveis também pela formação de novas gerações de artistas no estado, como o exemplo de Lange Morretes, Gustavo Kopp e Theodoro de Bona, todos nascidos no Paraná. Alfredo Andersen, apesar de norueguês, viveu muitos anos em Curitiba e Paranaguá, e ainda hoje é tipo como o pai da pintura paranaense. Foi ele o primeiro artista plástico atuar profissionalmente e a incentivar o ensino das artes puras no estado. Ele se envolveu de forma muito intensa com a sociedade paranaense da época em que viveu, registrando sua história e cultura. Rogério Dias, outro grande exemplo, sempre foi autodidata, sua trajetória artística tem sido uma soma de anos de paciente

Falando "guarapuavês"

Como boa nortista do Paraná, não pude deixar de reparar nas expressões guarapuavanas, que até então eu não ouvia na minha região. No começo, eu estranhava o jeito que o pessoal fala por aqui, e até hoje rio de algumas palavras que eles usam para se expressar. O curioso é observar como nós absorvemos com facilidade outras culturas quando passamos algum tempo inseridos nelas. Estou em Guarapuava há quase dois anos, e a única coisa que falta para eu me inserir de vez na cultura daqui é pronunciar as palavras com terminação “e” e “o” da mesma forma como nós a escrevemos (leitE, gentE, quandO). Eu escolhi algumas expressões (e seus significados) que, a meu ver, são os mais usados nas conversas guarapuavanas. Abaixo seguem essas expressões, e alguns exemplos de como o pessoal as usa entre uma frase e outra. Se você, como eu, não é de Guarapuava, com certeza já reparou que o pessoal fala assim o tempo todo. Se ainda não conhece Guarapuava mas pretende vir pra cá um dia, é interessan